O património de Elvis Presley esteve no centro de uma disputa familiar. Riley Keough falou pela primeira vez sobre a amarga disputa que mantinha com a avó Priscilla Presley. A saber que em causa estavam os bens multimilionários de sua mãe, Lisa Marie, que faleceu no dia 12 de janeiro deste ano. Contudo, agora que a longa batalha judicial está encerrada, disse à “Vanity Fair” que “tudo voltará à normalidade na família”.
No início deste mês, o tribunal nomeou a atriz e modelo como única administradora da herança da progenitora. “Parecia que nos tinham puxado o tapete e ficámos sem chão. Estávamos um pouco em pânico para perceber como devíamos avançar, porque é complicado conciliar a dor com a gestão do ‘negócio’ Presley. Somos uma família, mas também há um grande lado comercial do nosso clã”, acrescentou à mesma revista.
A atriz recorda o que aconteceu após a morte da progenitora: “Quando a minha mãe faleceu, a nossa família foi lançada para o caos”. Riley refere que o seu relacionamento com Priscilla “foi sempre o de uma avó e uma neta” e que não imaginava ver-se “arrastada para a disputa dos negócios”.
A assinatura da discórdia
Mas o que desencadeou esta guerra judicial pela luta da gestão dos bens, após a morte Lisa Marie Presley?
Recorde-se que a única filha de Elvis morreu subitamente, após sofrer uma paragem cardíaca, a poucos dias de fazer 55 anos. A família parecia estar unida no luto. Contudo, semanas mais tarde, Priscilla Presley, ex-mulher do músico, deu indicações a uma equipa jurídica para contestar a autenticidade e validade de uma alteração realizada em 2016 ao testamento da filha. Priscilla afirmava à data que a assinatura de Lisa Marie no documento parecia “inconsistente” com as assinaturas anteriores e que o seu nome foi escrito incorretamente. A matriarca alega igualmente que só teve conhecimento desta alteração após a morte da filha.
E o que mudou, afinal? Lisa Marie retirou a sua mãe e o ex-gerente de negócios, Barry Siegel, como cocuradores do seu legado e substituiu-os pelos seus filhos, Riley e Benjamin Keough, que viria a falecer em 2020, ao suicidar-se com um tiro na mansão da família.
O tribunal deu razão à neta de Elvis, que se torna assim na única administradora do vasto património, que inclui a propriedade de Graceland. No entanto, nesta decisão consta um acordo entre ambas. Decidiu-se que Riley concorda em pagar à avó uma quantia fixa de 1 milhão de dólares, mais 400 mil por honorários legais.
Uma audiência no Tribunal Superior de Los Angeles reconhece a decisão depois de uma disputa de meses que fez correr muita tinta. Riley será a única administradora, e, segundo os termos do acordo, concordou em manter Priscilla como “conselheira especial”. Terminam assim os problemas fiduciários do vasto e milionário espólio e património de Elvis Presley.
O acordo
Já a 16 de maio o “Los Angeles Times” noticiava que “as partes [avó e neta] gostariam de informar que chegaram a um acordo”, disse Ronson J. Shamoun, advogado de Priscilla, ao juiz de Los Angeles. O causídico descreveu ainda que os elementos da família estavam “felizes” e “unidos” e a confiança entre todos havia sido restaurada após a audiência. Encerra-se, assim, mais um capítulo da atribulada vida dos Presley!
Em seguida, saiba qual a causa da morte de Lisa Marie Presley.