
Na manhã desta terça-feira, 7 de maio, José Castelo Branco foi detido pela GNR por suspeita de violência doméstica contra a mulher. Agora, o marchand de arte aguarda o parecer do Tribunal de Sintra com as medidas de coação previstas, o que pode resultar até mesmo numa prisão preventiva. Entretanto, Betty Grafstein permanece internada no Hospital da CUF de Cascais, com um estado de saúde delicado.
A joalheira de 95 anos chegou à unidade de saúde no dia 20 de abril depois de sofrer uma queda. Com ferimentos nos braços, um dia depois do internamento foi constatada uma fratura no fémur. Entretanto, Betty contraiu pneumonia já no hospital e encontra-se atualmente nos cuidados intensivos.
A jornalista Conceição Queiroz relatou em direto na TVI que o estado de saúde de Betty Grafstein inspira cuidados. A socialite está atualmente a tratar uma embolia pulmonar, causada pelo facto de não se movimentar, em conjunto com a fratura no fémur.
Além disso, a jornalista destaca que o filho de Betty Grafstein, Roger, ainda não se encontra em Portugal, mas sim em Miami, na Florida. “Mas a intenção é naturalmente neste sentido. Deverá chegar a Portugal em breve”, revela Conceição Queiroz, que afirma ainda que o filho da joalheira quer levá-la aos Estados Unidos. Contudo, a viagem de avião não é indicada, pelo que Roger deve enfrentar algumas dificuldades.
“Consciente, orientada e calma”
Recorde-se que o caso tornou-se público na última quinta-feira, 2 de maio. O Ministério Público vai investigar José Castelo Branco depois de a mulher o ter acusado de violência doméstica. Há duas semanas que Betty Grafstein está internada no Hospital CUF de Cascais devido a uma queda. A norte-americana terá relatado a um funcionário que o marido a empurrou. Posteriormente, as lesões foram confirmadas por 5 profissionais de saúde diferentes. Para além disso, o “comportamento abusivo – físico e psicológico – é recorrente”.
Uma vez que o crime de violência doméstica é público, a queixa partiu do próprio hospital. No documento, existe a informação de que os médicos sujeitaram a doente a uma observação e mostrou-se “consciente, orientada e calma” com “memória mantida e cognitivamente bem”.
Entretanto, por ser um hospital privado, o relatório assinado pelos profissionais de saúde não pode ser usado pelo Ministério Público como perícia legal. Isso porque a lei de perícia forense diz que o documento só é válido para este fim se for feito numa unidade do SNS.