Foi há quase 9 anos que Sofia Ribeiro foi diagnosticada com um cancro da mama, doença que mudou totalmente a sua vida. Na altura, depois de enfrentar o problema de saúde, a atriz decidiu expôr todas as reflexões que esta provação trouxe para a sua vida. No livro “Confia”, Sofia Ribeiro falou sobre muitos medos e anseios, e também sonhos, como o de ser mãe. Contudo, em entrevista exclusiva ao Holofote.pt, a atriz destaca: “Já não penso nisso”.
Recentemente o livro ganhou uma nova edição, o que deixou a atriz muito contente. Entretanto, apesar de na obra destacar o desejo de ser mãe, agora Sofia Ribeiro já pensa diferente. “Tenho em mim, de forma natural, um gosto grande por cuidar”, confessa. Contudo, a atriz afirma que já não tem “a vontade que já tive, mais miúda,de ser mãe. Até quando fiquei doente, o baque de saber que se calhar podia não conseguir vir a ser (mãe), foi um momento doloroso na altura.”
Por outro lado, Sofia mostra-se confiante no futuro: “Acho que a vida é como tem que ser.” De recordar que atualmente a atriz é responsável pelas duas sobrinhas, e fala com frequência sobre os desafios de educar duas crianças.

“Daqui para a frente somos três”
Foi em julho de 2023 que a atriz publicou nas suas redes sociais um vídeo onde conta às duas meninas que vão ficar a viver com ela, algo que as deixa em êxtase e muito felizes. A acompanhar as imagens está um texto emotivo, em que Sofia partilha o turbilhão de emoções que está a experienciar nesta nova fase. “Divido um amor tamanho que não me cabe no coração! Transborda e certo é que nunca lhes faltará. Daqui para a frente somos três. Dizem ser a conta que Deus fez. Eu acredito”, escreveu. Depois de anunciar a boa nova aos seus seguidores, Sofia Ribeiro, de 38 anos, fez questão de explicar porque é que tomou a decisão de assumir a responsabilidade das duas sobrinhas, filhas da sua irmã mais nova, Tânia, de 31 anos.
“O que eu mais quero é que elas tenham paz. A vida não é um conto de fadas, e há famílias com muitos e sérios problemas disfuncionais, que, apesar do amor que lhes têm – o que é o caso –, não têm capacidades nem estrutura, a qualquer nível, para cuidar dos seus filhos”, começou por explicar, acrescentando: “Senti que era preciso agir. Não conseguiria lidar de outra forma. Resumindo: naturalmente as minhas princesas têm pais, têm mais família, mas, dadas as circunstâncias serem muito frágeis, depois de bastante tempo de avaliação para perceber se havia uma possibilidade de as coisas se recomporem, compreendemos que não”.