Nascido e criado na Zona J, em Chelas, Paulo Chadeca teve uma infância muito feliz. Mesmo vivendo num dos locais mais problemáticos, o concorrente da experiência social da SIC passou ao lado de uma vida de excessos. E, pela primeira vez, falou sobre isso. Ou seja, Paulo de “Casados à Primeira Vista” conta como passou ao lado do mundo das drogas.
Em entrevista a Júlia Pinheiro, o participante recordou a sua infância. E, em primeiro, lembrou o momento do “primeiro choque” com este universo. “Recordo-me de estar numas arcadas por baixo de uns prédios e vi alguém a injetar-se nos pés”, disse. Na época ficou muito confuso. “Fui a correr para casa e a primeira pessoa que vi foi o meu irmão. Ele esteve a explicar-me o que era aquilo”, acrescentou, em seguida. Felizmente, Paulo Chadeca nunca foi por esses caminhos. Aliás, o lisboeta não tem dúvidas de que as crianças são muito protegidas. “De alguma maneira mesmo quem tomasse drogas, não o fazia à frente das crianças. Havia como que um sentido de proteção”, atirou.
“Nunca me desviaram”
E, sempre se manteve afastado. “Nunca me desviaram, até porque havia aquela parte do sentido de proteção de tudo o que era jovem. Ou seja, quem o fazia, havia como que aquele complexo de vergonha. E eu tive sempre a sorte de todos meus meus amigos serem quase todos desportistas”, confidenciou. Aliás, Paulo não tem dúvidas de que a prática de desporto o salvou “e a muitos do bairro”. “O meu pai era o presidente de um clube recreativo, o Marvila Jovem. O meu vizinho era o treinador e criou tudo do zero. Quero acreditar que isso nos salvou a todos”, garantiu ainda.
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