Tosse dos canis
O que é: uma das doenças mais comuns entre os cães. Podem apanhá-la pelo contacto com um animal contaminado e com objetos infetados. Por causa disso, quando uma pessoa tem mais do que um cão e um contrai a gripe, os outros acabam por ficar doentes. Um dos seus amigos está doente? Isole-o dos outros e não compartilhe brinquedos, etc.
Sintomas: semelhantes aos da gripe humana – espirros, falta de apetite e tosse seca, que pode evoluir para uma infeção com pus. Caso não seja tratada, o animal pode desenvolver pneumonia.
Prevenção: vacine o animal anualmente. Tratamento: varia. Nos casos mais leves, o próprio organismo do animal faz com que os sintomas desapareçam em cinco dias. Os cães com sinais mais graves devem ir ao veterinário.
Gripe canina
O que é: é causada pelo vírus H3N8. Pode ser transmitida a um cão saudável através do contacto direto com um cão infetado ou até mesmo pelo contacto com objetos contaminados.
Sintomas: febre, tosse, coriza e espirros.
Prevenção: vacinação contra a gripe e evitar o contacto com animais infetados.
Tratamento: medicações para aliviar alguns sintomas, alimentação equilibrada e ingestão de fluidos.
Rinotraqueíte felina
O que é: também é semelhante à nossa constipação. Ou seja, é uma doença respiratória altamente contagiosa entre os felinos. O vírus é eliminado com as secreções nasais, lacrimais e pela saliva, especialmente na forma de aerossol.
Sintomas: dificuldade de respirar, febre, desidratação, secreção nasal e ocular. Em alguns casos, o animal pode apresentar lesões na face, aftas, salivação excessiva.
Prevenção: gatos com a imunidade saudável e vacinados contra o herpes vírus tipo 1 não desenvolvem a doença. É importante também evitar contacto com gatos desconhecidos.Tratamento: baseado no combate aos sintomas, alimentação e hidratação adequadas.
Artrose ou artropatia degenerativa
O que é: doença ortopédica em que a cartilagem sofre alterações degenerativas, resultando em dores articulares. Atinge principalmente animais idosos, mas a obesidade faz com que os cães mais jovens também possam desenvolver a doença, pois passam a sentir mais dor quando expostos às baixas temperaturas. Sintomas: os animais ficam mais quietos e relutantes em andar, brincar, correr e subir escadas. Alguns perdem o apetite devido à dor e apresentam dificuldade para fazer chichi e cocó.
Prevenção: uma dieta equilibrada e exercícios físicos ajudam a manter a musculatura do animal forte e saudável. Tratamento: por ser uma doença crónica, não há cura. os tratamentos disponíveis, como a fisioterapia, visa controlar a dor e melhorar a qualidade de vida.
Cuidados importantes!
Banho
O ideal é reduzir o número de banhos nos períodos mais frios, pois os animais sofrem bastante com as mudanças de temperatura. E leve o seu animal a tomar banho em dias quentes.
Tosquia
As tosquias no frio não são indicadas. Mas se o seu animal tem pelo longos e usa roupinha, é melhor tosquiar, pois os pelos tendem a fazer nós e, caso não sequem corretamente, podem causar uma dermatite.
Passeios
Ao contrário do que acontece no verão, é preciso levar o animal a passear entre as 12 h e as 16 h, pois o sol está mais forte nesses horários, deixando a temperatura mais agradável.
Roupinhas
Elas devem ser básicas. As peças com muitos acessórios, como fecho, capuz e brilhos, podem incomodar ou até magoar os bichos. Mangas compridas também não são aconselháveis, pois costumam apertar e limitar a movimentação das patas. Para os animais que possuem pelos rasos ou curtos e que estão acostumados a tecidos, a roupa é uma boa opção para mantê-los aquecidos. Mas não é obrigatório. Vista só se perceber algum tipo de incómodo com a baixa temperatura.
E para os gatinhos?
Não dá para perceber o tipo de roupa certa para o gato. O ideal é entender como ele se porta com os diferentes modelos. Não esqueça de colocar roupas que não apertem!