Mesmo para os apresentadores de televisão mais experientes, a adrenalina do direto implica sempre um nervoso miudinho e quando é dia de estreia a tensão aumenta. Para Paulo Futre, o antigo craque de futebol não foi diferente quando, no dia 17 de janeiro, se estreou, ao lado de Joaquim Sousa Martins, no comando de “A Noite do Futrebol” na TVI 24. De fato preto, camisa branca, fio de ouro ao pescoço e cabelo penteado para trás, Paulo Futre sorri, agitado, enquanto fuma um cigarro. Ao lado tem o filho mais novo, Fábio, o sobrinho, Artur, a namorada, Eva, e um amigo. Durante a hora e meia de emissão, o grupo vai estar na régie a assistir à performance do líder. O programa é o novo desafio de Paulo Futre, o que implica um corrupio entre Portugal e Espanha, onde tem a maior parte dos negócios e a família. “É uma confusão. Passei quase toda a semana em Lisboa a preparar o programa, mas tem de ser!”, diz, convicto. Muitas das imagens que vão passando em “A Noite do Futrebol” são do seu arquivo pessoal e recuperam os dias de glória do jogador. Durante o programa, ele vai comentando as imagens. Sorri quando vê Rui Costa, muito jovem, e manda beijinhos ao “King” (Eusébio). Mas o objetivo número um do craque neste programa é mais do que comentar futebol. “Quero dar emprego às pessoas. Foi a única exigência que fiz à TVI quando eles me convidaram. Recebo dezenas de e-mails de pessoas a pedirem-me emprego. Se eu conseguir meter um numa empresa, sou um homem feliz!”, acredita. A ideia é fazer reportagens nas empresas que derem emprego a estas pessoas. Em direto, Paulo pergunta: “Sócio, qual é câmara?” E assim que descobre, apela: “Empresários eu estou aqui para ajudá-los. Vocês ajudem quem precisa!”
Paulo Futre apresenta “Futrebol”
O antigo craque da bola apresenta um programa com o seu nome na TVI 24