É já na passagem de ano que irá ficar-se a saber quem é o vencedor de “Casa dos Segredos 3”. Teresa Guilherme, 57 anos, não gosta de fazer balanços, mas aproveita para dar a sua opinião, agora que está quase na hora da despedida. “É uma edição muito diferente da outra, mas se fosse igual não tinha graça. Está a ser bombástica! Esta é mais para a discussão, a outra foi mais para o amor, mas, na verdade, agora há mais casais”, refere. “O que acontece é que estes concorrentes são mais jogadores. Desde o princípio que discutem o jogo, que é uma coisa que para mim é chata.”
A apresentadora, que, desta vez, não tem qualquer favorito nem palpite quanto a quem vai ganhar os 50 mil euros, disse mesmo que os concorrentes só pensam em vencer e, por isso, há maiores quezílias dentro da casa. “Houve maior tensão à volta deste programa, não só entre os concorrentes como nas redes sociais. Em vez de quererem ser finalistas, querem ganhar, por isso, cada vez que um sai, perde realmente. Os anteriores diziam ‘ganhei, fiquei algum tempo, foi uma grande experiência’. Estes não.” E explica: “O que sinto, sinceramente, é que todas estas pessoas, ou muitas delas, precisam desesperadamente do dinheiro. Mais do que levarem a taça, estes concorrentes só querem o dinheiro. Não só por eles como pelas famílias e isso deve criar pressão maior”.
De acordo com Teresa é essa ambição que levou a que duas participantes que saíram, Petra e Sandra, tivessem crises de ansiedade. “O que está a acontecer é que, todos aqueles que se convencem de que não vão sair apanham um grande choque e ficam doentes. A Petra saiu combalida, a Sandra também. Os mais equilibrados em dois dias vão ao lugar e ficam bem”, assegura.
No caso da gémea madeirense, é perentória: “A Petra, por qualquer motivo, convenceu–se de que ia ficar até ao final ou mesmo que ia ganhar. Ouvia-a na casa a dizer o que ia fazer com os 50 mil euros. É bom quando se vai para ganhar, mas depois é preciso ter uma margem de manobra para a hipótese de se perder”. Afinal, isto é um jogo, que Teresa Guilherme gostaria que voltasse em 2013.