Não é segredo para ninguém que
Pedro Capitão, de 28 anos, é homossexual. A própria Teresa Guilherme garantiu à
tvmais que esta edição de “Casa dos Segredos” contava com um concorrente com preferências sexuais diferentes da maioria dos seus colegas.
“O Pedro é homossexual assumido. Tem o apoio da mãe e da família toda”, revelou na gala de estreia do programa. A nossa revista foi ao encontro do pai do jovem,
José Capitão, que trabalha numa serração de mármore em Vila Viçosa, no Alentejo, para conhecer a sua opinião sobre a orientação sexual do filho. José mostrou-se surpreendido com as revelações que têm vindo a ser feitas quer pela apresentadora, quer pela imprensa e quer pelo próprio Pedro, dentro da Casa.
“Não sabia que ele era homossexual e a minha mulher também não. Ele nunca teve conversas desse teor connosco e nós não suspeitámos de nada. Claro que quando o Pedro sair queremos falar com ele para perceber tudo”, disse. E, caso oiça pela boca de Pedro que ele gosta de homens, José Capitão garante que vai continuar a tratar o seu único filho da mesma maneira. “
Não muda nada na nossa relação. Continuará a ser meu filho”, afirma.
José Capitão apoia a 100% a participação do filho no programa da TVI, mas tanto ele quanto a mulher têm preferido resguardar-se. Contudo, aceitou falar com a
tvmais para desmentir as notícias recentemente divulgadas numa publicação semanal que davam conta de que José teria maltratado Pedro por ele ser homossexual.
“É tudo mentira! Nunca bati no meu filho, nunca o expulsei de casa! Até porque, como já disse, ele nunca falou comigo sobre ser homossexual”, diz, exaltado, garantindo que a sua relação com o jovem é
“perfeitamente normal”. “O Pedro saiu de Vila Viçosa com 20 anos para ir estudar para Lisboa e depois ficou por lá a trabalhar. Foi uma escolha dele. Sempre que pode, vem visitar–nos e nós vamos ter com ele também. Damo-nos bem e somos amigos”, sublinha.
Pedro viveu com os pais no Alentejo até ingressar na Faculdade de Letras de Lisboa, onde estudou Línguas e Literaturas Modernas. Findo o curso superior, começou a trabalhar como administrativo num banco da capital.