Um programa “onde começaram e se estabeleceram nomes da apresentação que estão na nossa concorrência, como João Paulo Rodrigues ou Manuel Luís Goucha”. Jorge Gabriel, de 47 anos, resume, desta forma, a importância do regresso de “A Praça” à RTP1 – o novo nome do formato que era conhecido como “Praça da Alegria” – que o comunicador e Sónia Araújo, de 44, acompanhados por Hélder Reis, apresentaram entre 2002 e 2013, no Porto. O programa vai voltar à estação pública a 14 de setembro e a equipa está entusiasmada. Nos últimos nove meses, as manhãs foram de “Agora Nós”, com Tânia Ribas de Oliveira e José Pedro Vasconcelos.
“A Praça” volta a ser produzida a partir de Gaia, no Centro de Produção do Monte da Virgem, e o apresentador admite que atravessou “uma época de desmame” quando o programa terminou, em 2013. “Estávamos acostumados, aquela era a nossa vida, mas habituámo-nos a outro regime, a outras solicitações”, diz Jorge Gabriel, referindo-se à sua transferência para “Aqui Portugal”, que deixará de ser exibido aos sábados. Nestes quase dois anos sem “Praça da Alegria” o comunicador fez ainda o “Quem Quer ser Convocado?”, a “Fatura da Sorte” e acabou por substituir José Carlos Malato na condução de “Portugal no Coração”.
Agora, Jorge Gabriel quer “repensar o projeto e dar corda às ideias do diretor de Programas da RTP”. Sónia Araújo também anda feliz da vida por voltar ao formato onde cresceu na televisão. E desvaloriza as polémicas que surgiram com o fim do “Agora Nós”: “Há sempre o lado triste da história, mas isso ultrapassa os apresentadores, estamos onde a Direção de Programas nos manda estar. Não tem nada a ver com guerras e somos todos colegas, adoro a Tânia Ribas de Oliveira e o José Pedro Vasconcelos”.