Estreia logo à noite a nova temporada de “Quem Quer Namorar com o Agricultor?”, o reality show da SIC que conta a trajetória de agricultores em busca do amor. E há uma grande novidade nesta nova edição: entre os agricultores, pela primeira vez, há uma mulher! Conheça já a história de cada um deles!
Francisco Tomé tem 42 anos e vem de Moura, no Alentejo. É conhecido também como “Chico Trovão” e, em conjunto com o pai e o irmão exploram uma herdade, na qual têm vários animais, desde cabras a ovelhas passando por porcos ou cavalos. Estes últimos são, aliás, a sua paixão.
Entre os 16 e os 30 anos viveu na Suiça. É divorciado e tem uma filha, Joana, de 13 anos, a pessoa mais importante da sua vida e que o incentivou a entrar no programa. Para além de agricultor, Francisco diz ser um bom cozinheiro. A nível sentimental não é muito romântico, mas admite ser uma pessoa calma e meiga. Procura uma mulher que o respeite e que seja trabalhadora e honesta.
Natural de Portugalegre, João Paliotes, de 25 anos, trabalha numa herdade em Monforte, onde vive com os pais e o irmão mais novo. Diz ser um rapaz brincalhão, romântico e que não dispensa estar com os amigos e sair à noite. É tratador de cavalos e trabalha também como ferrador, algo que considera como o seu hobbie favorito. Concorreu a esta experiência social para encontrar a mulher da sua vida e admite ter uma preferência por mulheres mais velhas e loiras, apesar de não se importar se a sua amada for morena. O rapaz adora crianças e o seu maior sonho é encontrar alguém para formar uma família e ter vários filhos.
Ricardo Bernardes é mais um dos concorrentes desta emissão. O agricultor foi inscrito no programa por amigos e revelou o motivo pelo qual aceitou participar: “Quero que o meu filho me veja. Para que ele possa saber o que é o meu dia a dia e possa sentir que está um bocadinho comigo”.
Pai de duas crianças, fruto de duas relações que entretanto terminaram, Ricardo não vê o filho mais velho, hoje com 15 anos, há uma década. “A última vez que falei com ele foi se calhar há dez anos. É mau de mais não estar com ele. Todos os dias são facadas”, referiu. Em causa está o facto de o agricultor não ter qualquer tipo de contacto com a ex-mulher desde que o casamento terminou. Mas não a ataca, pelo contrário. “Ela é uma excelente mãe. Se calhar foi de sermos muito novos que não conseguimos gerir as coisas”, afirmou, explicando: “Casei por amor, a achar que era para a vida inteira. Às vezes não é por causa do casal, é por causa das pessoas que o envolvem. Ainda por cima duas pessoas novas”. Apesar de não ter explicado mais, Ricardo Bernardes deu a entender que foram pessoas externas que estragaram este casamento. “Ainda o podia ter hoje. Tenho pena de que não tenha dado certo”, desabafou, admitindo ainda que a mensagem que lhe gostava de enviar seria: “As duas melhores coisas que tenho no mundo são ele e a irmã”.
Natural de uma aldeia do conselho de Vila Pouca de Aguiar, António Gonçalves foi criado numa família grande: tem seis irmãs, apenas uma mais velha do que ela. Aos 17 anos foi viver para a Suiça e por lá permaneceu durante três décadas. Foi numa visita à vizinha Alemanha, já com 23 anos, que conheceu aquela que foi a mulher da sua vida, que à época tinha 18 anos. Foram viver juntos e passados oito anos casaram-se. Construíram uma vida em território suiço a trabalhar no ramo da restauração e, em 2015 decidiram deixar a vida stressante que tinham e regressar a Portugal em busca de uma vida mais calma e tranquila. Mas o pior acabaria por acontecer. “Primeiro perco o meu pai, dois anos a seguir, a minha mãe e agora perco a minha esposa. Foi muito rápido encontrar a solidão”, desabafou o agricultor.
A morte da mulher, vítima de cancro, em fevereiro de 2019, foi muito complicada de ultrapassar. “Os pais temos que contar que um dia vamos perdê-los, mas a esposa jamais. Nunca me confortei que ela pudesse partir. Perdi tudo”, explicou, acrescentando, em lágrimas: “A minha esposa tinha apenas 46 anos, era mais jovem do que eu. Supostamente, um dia partiria eu e ela ficaria cá”.
Apesar da tenra idade, Catarina Manique já passou por muito. Natural de uma aldeia no Fundão, tem 30 anos e tem uma quinta, que partilha com familiares. Aos 24 anos, Catarina Manique vivia um romance bonito e decidiu dar o passo que se seguia. Casou-se e teve uma cerimónia muito feliz. Mas nem tudo correu como desejado e três anos e meio depois, chegou o divórcio. Só há pouco tempo enterrou este episódio. “Passado algum tempo, já conversámos e percebemos onde errámos, pedimos desculpas um ao outro. Ele sabe que eu estou aqui, eu sei que ele está lá”, descreveu, explicando que tudo isto lhe deu “tranquilidade para o futuro”.