A vida de Vitória vai dar uma grande volta depois de se separar de Carlos. E durante mais uma discussão, ele volta a chamá-la de Margarida e Rita ouve tudo. “Não tinha a menor intenção de interromper, ainda por cima um assunto tão importante”, explica, aproximando-se deles. A irmã de Maria confirma que se trata de um assunto pessoal e íntimo e tenta afastá-la, mas a vilã não se cala. “Ah, ficou muda, que oportuno. Mas tem de compreender que isto me deixa em pulgas… achava eu que a conhecia e afinal, nem de longe… Margarida”. É então que a rapariga decide jogar a seu favor e justifica-se: “Eu chamava-me Margarida quando era pequena, mas assim que fiz dezoito anos mudei de nome, para Vitória Santareno”, conta. Rita quer saber mais pormenores e Carlos sai em defesa da amada e tenta mudar de assunto. “Mas a Catarina está a par, suponho… o que é óbvio para mim é que o Lucas não sabe. Nem vai acreditar quando lhe contar…”, continua a vilã. Assustada, Vitória pede-lhe que seja discreta. “E por que é que eu faria uma coisa dessas?”, indaga a engenheira. A rival quer-se ir embora, mas ela não deixa e quer que ela lhe explique tudo. “Por que é que se foi embora de Salvaterra e por que é que voltou tantos anos depois com outro nome, sem dizer nada a ninguém. E, sobretudo, quero entender por que é que está tão preocupada com que se saiba… qual é o seu segredo, Margarida?”.
Cada vez mais encurralada, a rapariga pede-lhe que páre de a chamar Margarida. “Antes era Margarida quê, mesmo?”, pergunta Rita. Nesse instante, a enfermeira mente. “Jasmim. Santareno era o nome de solteira da minha mãe”, responde ela. “Bem sei que não me quer responder a mais coisa nenhuma, mas se não me contar direitinho por que é que mudou de nome vou diretamente ao quarto da minha sogra contar-lhe a novidade do milénio”, ameaça a engenheira. Vitória conta que o fez por vergonha e que não queria que ninguém a associasse ao pai, assegurando que ele era um criminoso. Carlos fica chocado com a facilidade com que a ex-namorada envolve o bom nome do pai na história. “Só há um pormenor que não está a encaixar. Se queria apagar o seu passado, por que é que veio trabalhar para a terra onde o seu pai se matou?”, questiona a vilã. Estas palavras ferem a enfermeira, que responde: “Foi um acaso… quando recebi esta oferta de trabalho nunca imaginei que ia encontrar o Carlos… ele sempre disse que o seu sonho era ir para longe”.
Sentindo-se triunfante, Rita constata: “Não deixa de ter a sua piada… A senhora enfermeira tem um vídeo comprometedor meu… e eu sei a verdade sobre a sua origem… acho que finalmente estamos quites, não acha, senhora enfermeira?”. “Acho sim. Com licença…”, pede Vitória, passando à frente dela e deixando-a sozinha.
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