Uma verdadeira confusão. É o que vai acontecer nos próximos capítulos da trama da SIC. Decidido a investigar o desaparecimento de Roberto, Bernardo continua a reunir provas junto de Joaquim, depois de receber chamadas anónimas contra o pai de Nazaré.
Acompanhado por Nuno e pelo marido de Dolores, aproxima-se do carro deste último. Lá, encontra vestígios de sangue, que leva para análise. Mais tarde, em casa, Dolores, Nazaré e Duarte enfrentam Joaquim. “Eu estou inocente”, clama o pai da empresária. “Fala! Não me obrigues a gritar, porque detesto peixeiradas”, grita Dolores. “Eu não fiz mal nenhum ao Roberto. É só o que eu posso dizer neste momento. Aquela denúncia só pode vir de alguém que me quer tramar”, insiste o pintor, acrescentando que não imagina quem possa ser.
Perante as confirmação das provas, Bernardo vai até à casa de Joaquim procurar mais informações que o liguem ao desaparecido. “O meu pai não é um criminoso!”, defende Nzaré. “O Joaquim tem um vasto curriculum ligado a crimes”, riposta o PJ. Dolores deixa Bernardo fazer o seu trabalho e murmura, baixinho, ao marido que lhe conte se fez alguma coisa, mas ele insiste que não aconteceu nada. São interrompidos pelo marido de Olívia, que acaba de encontrar uma arma envolta num pano debaixo do lava loiça. Todos ficam em choque. “Nazaré, eu juro que alguém pôs essa
arma aqui!”, refere o pintor, justificando que o revólver não é dele. “É a arma que o Roberto lhe pediu para esconder?”, pergunta Bernardo. Joaquim confirma: “É! E tinha desaparecido… Bernardo, tu sabes disso”. Dolores e Nazaré ficam sem palavras ao perceberem que ele conhecia Roberto.
Entretanto, batem à porta. É Duarte, que revela que já arranjou um advogado para defender o sogro. “É melhor pedires-lhe para ir ter comigo à base”, aconselha o primo. O empresário não percebe e pergunta que arma é aquela. “Bernardo, tudo o que eu disse até agora é verdade. Eu tirei a arma de casa quando o Cortez saiu da prisão. Não sei como é que voltou para aqui, juro que nunca mais a vi!”, justifica-se o dono do café. Todos os presentes continuam confusos e Joaquim prossegue: “A arma é do Cortez. O Roberto entregou-ma antes de desaparecer, porque supostamente foi com ela que o Cortez matou um membro da organização. Era uma prova que, entretanto, desapareceu, e voltou a aparecer sem eu saber como!”. Duarte acha tudo estranho e constata que estão perante uma armação. “Eu vou levar a arma para ser analisada
pela balística e ver se a história sobre o Roberto bate certo”, diz Bernardo, pedindo a Joaquim que não saia da Nazaré nos próximos dias.
A hora da verdade
Já sem o PJ ali, Nazaré pede ao pai que lhe conte tudo o que se passou. O dono do café revela então que só quis parar Cortez e que ninguém sabe se Roberto está ou não vivo. “Quando o Joaquim achou que o Cortez podia vir à procura da arma que o incrimina, escondeu-a noutro lado…”, constata Duarte. “Mas depois alguém tirou a arma do esconderijo e trouxe-a de volta para aqui”, continua Nazaré. “Alguém que me quer lixar, só pode”, solta Joaquim.
À tarde, no mercado, Joaquim organiza as revistas, cabisbaixo. Dolores recusa-se a falar com o companheiro, ainda magoada por ele lhe ter ocultado o que se passava. De repente, surge Júlia, que avança para o homem e quer saber o que ele fez a Roberto. Joaquim garante que apenas o ajudou. Nesse instante, a vilã vê as chaves e a carteira do pai de Nazaré pousadas ali. Em seguida, avança para dentro do quiosque e enfrenta-o. “Matou-o?! Diga a verdade!”, grita. Dolores e Nazaré aproximam-se. “Não a posso ajudar… lamento”, solta Joaquim. A empresária pede a Júlia que tenha calma. “Eu já cometi muitos erros na vida, mas nunca matei ninguém”, insiste o dono da
banca de jornais. A amante de Nuno atira alguns objetos que estão na bancada para o chão. Joaquim e Dolores apanham tudo e Júlia aproveita esse momento para pegar nas chaves e escondê-las. A mulher de Duarte vê tudo. “Tudo indica que este homem é o assassino do meu marido!”, dispara a vilã, atirando-se à patroa: “Se quiseres despedir-me, estás à vontade. Nada vale mais do que a
justiça pelo que fizeram ao meu marido!”, diz, saindo em seguida.Horas depois, Bernardo vai até ao hotel para falar com Júlia. Joaquim também o acompanha. “A arma que estava na posse do Joaquim é a mesma que disparou contra o Roberto”, constata. Nesse instante chega a vilã com o amante e sorri, ao ouvir tais palavras. O pai de Nazaré continua a clamar inocência. A filha chega entretanto e fica em pânico ao perceber que Joaquim vai ser preso. “O Joaquim está preso pelo homicídio do Roberto Neves”, diz Bernardo. “Este homem é um assassino! Mentiu-nos a todos desde o princípio e continua a mentir!”, acusa Júlia, que quer saber onde é que ele colocou o marido. Nervosa, avança para ele pronta para o agredir, mas a filha de Matilde impede-a. “Tocas no meu pai e ficas com o nariz à banda!”, grita. Nuno segura na amante e leva-a para a cozinha.
Bernardo pede novamente ao acusado para o acompanhar. “Joaquim… eu não quero ter de chamar os meus colegas para o levarem à força. Era constrangedor”. O companheiro de Dolores percebe que não tem alternativa. “Apesar de isto ser tudo uma tremenda injustiça, eu vou contigo. De cabeça erguida”, afirma. A filha quer ajudá-lo. “Nós os dois já conhecemos
bem a injustiça. Isto não fica assim. Prometo”, dispara Nazaré, em lágrimas ao ver o progenitor a ser levado.
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