Fez parte de todas as edições do concurso de cantores da estação pública, à exceção da primeira, em 2011, que ainda tinha o nome “A Voz de Portugal”. Desde então, e ao lado da colega e amiga Catarina Furtado, Vasco Palmeirim adora, ano após ano, ser um dos anfitriões de “The Voice Portugal”. “Não consigo dizer qual é a minha fase favorita do programa. As ‘Provas Cegas’ são uma apresentação dos concorrentes, com ‘As Batalhas’ começa o despique entre eles, porque já são amigos, depois os ‘Tira-Teimas’ e as galas em direto… É tudo bom! E adoro matar saudades da Catarina, assim como de toda a equipa. Acontece que, desta vez, não podemos beijar, dar abraços… Este está a ser um ‘The Voice Portugal’ numa altura diferente, esquisita, mas temos de nos adaptar”, afirma o apresentador e locutor da Rádio Comercial, de 41 anos.
Se em anos anteriores as audiências já foram uma grande preocupação para si, hoje em dia nem tanto. A aposta da RTP na dupla de apresentadores e no respetivo formato revela que “The Voice Portugal” continua a ser um dos trunfos do canal público. E os últimos domingos, com as “Provas Cegas” desta 8ª edição, não desiludiram. “Uma das coisas que, agora, tento fazer é concentrar-me na qualidade do produto. E se estiver bem feito, a partir daí já não tem nada a ver comigo. Obviamente que aquilo que dita as regras e dita tudo são as audiências. Já estive muito mais ‘à procura dos números’ do que estou hoje em dia ou a questionar: ‘A que horas começou? A que horas foi o intervalo? Porque é que descemos aqui ou ali?’. Quero é estar com a consciência de que a coisa está bem feita, seja o ‘The Voice Portugal’, o ‘Joker’, o ‘Alta Fidelidade’, o ‘I Love Portugal’, seja o que for. Já não ligo às audiências, só à qualidade”, assegura Vasco Palmeirim, acrescentando, com orgulho: “O ‘The Voice’ tem elevado a fasquia e é um bom programa de televisão, com emoção, verdade, música, talento. Ano após ano é isso que as pessoas sabem que vão ter ao domingo à noite na RTP. E tentamos que isso continue a ser uma realidade. Seja para quem vem participar, seja para quem assiste em casa”. Os espectadores estão agora a assistir à segunda fase das audições, as temíveis “Batalhas”. “Quero que a qualidade se mantenha e que as pessoas em casa não digam: Este ‘The Voice’ está mais fraquinho ou já foi melhor. Espero que estejam a gostar”, revela o apresentador.