Uma tragédia nunca vem só e sofrimento é o que mais tem caracterizado o percurso de Ema. Quando acreditava que estava perante a sua filha, vai descobrir que, afinal, Joana não é a menina que todos julgavam morta, como lhe contámos há uma semana. E, logo após este momento, vai reviver mais um fantasma do passado.
Tudo acontece em pleno bairro. Muito abalada, Ema diz que tem mesmo que aceitar que a sua filha morreu e tenta fazer as pazes com Joana, que inicialmente teve uma reação muito complicada quando soube de tudo. A rapariga volta a pedir desculpa pelos excessos de Célia. Quando está a sair de casa com Ema, Zeca vê Evelina no bairro e avança em direção a ela.
Ao lado da escritora segue Arnaldo, que a acompanha, para além de dois seguranças que contrataram. Ao olhar para o tio do seu amado, Ema fica de imediato perturbada e afasta-se, mas ele acaba por a empurrar. “Eu não fiz de propósito. Longe de mim fazer mal a uma flor como você”, diz o vilão, maquiavélico. Zeca vai atrás da amada, mas acaba por desistir e fica ali a discutir com a mulher que roubou o seu livro. Arnaldo acaba por avisar o sobrinho para se manter longe de Evelina.
Mais tarde, ao chegar a casa, Ema chora ao recordar o momento em que o vilão a violou, quando era ainda uma adolescente. Mergulha numa profunda tristeza e pondera contar a Zeca quem foi, na realidade, o homem que a violou, mas logo muda de ideias, certa de que o irmão de Rute quereria fazer justiça pelas próprias mãos e não quer mais problemas nesta fase em que a sua vida está um turbilhão de emoções.