Uma tragédia nunca vem só e sofrimento é o que mais tem caracterizado o percurso de Ema. Quando acreditava que estava prestes a fazer as pazes com o passado, descobriu que, afinal, Joana não é a sua filha, como lhe contámos há uma semana. E, logo após este momento, vai reviver mais um fantasma com quase 20 anos.
Tudo acontece em pleno bairro. Muito abalada, Ema diz que tem mesmo de aceitar que a sua filha morreu e tenta reconciliar-se com Joana, que inicialmente teve uma reação muito complicada quando soube da verdade. A rapariga volta a pedir desculpa pelos excessos de Célia. Quando está a sair de casa com Ema, Zeca vê Evelina na rua e avança em direção a ela. Ao lado da escritora segue Arnaldo, para além de dois seguranças que ambos contrataram. Ao olhar para o tio do seu amado, Ema fica de imediato perturbada e afasta-se, mas ele acaba por empurrá-la.
“Eu não fiz de propósito. Longe de mim fazer mal a uma flor como você”, diz depois o vilão, fingido e maquiavélico. Zeca vai atrás da amada, contudo, acaba por desistir e fica ali a discutir com a mulher que roubou o seu livro. Arnaldo acaba por avisar o sobrinho para se manter longe de Evelina.
Mais tarde, ao chegar a casa, Ema chora ao recordar o momento em que o malvado a violou quando era ainda uma adolescente. Mergulha numa profunda tristeza e pondera contar ao namorado quem foi, na realidade, o homem que abusou dela, mas logo muda de ideias, certa de que o irmão de Rute quereria fazer justiça pelas próprias mãos. Ela não quer mais problemas nesta fase em que a sua vida está num turbilhão…
Em “Amar Demais”: Ema reencontra o homem que a violou
Mal confirma que, afinal, Joana não é a sua filha, a mulher de Raul cruza-se com o tio do amado no bairro. Ele empurra-a e ainda a provoca. Em casa, ela chora ao lembrar-se do mal que ele lhe fez.