Na manhã desta sexta-feira, dia 29 de janeiro, Hélder foi ao programa “Dois às 10” para falar da expulsão que sofreu na noite da última quinta-feira, dia 28, depois de ter feito a saudação nazista. Em entrevista a Cláudio Ramos e Maria Botelho Moniz, o ex-concorrente começou com um pedido de desculpas: “Venho novamente pedir desculpas aos portugueses”, porém quis explicar o motivo de ter feito o que fez.
“Eu acho que… O gesto que eu fiz, eu nunca percebi sinceramente. Embora eu perceba a história da pessoa em si que estamos a citar, mas nunca percebi que aquele tipo de gesto poderia provocar meio mundo ou até mesmo alguma população do país em si. Eu faço de uma forma para alegrar os meus colegas e no momento em que eu estou a fazer foi mesmo com intenção de fazê-los divertir”, justificou.
Maria Botelho Moniz perguntou se Hélder sabia o que a saudação significava. “Não, sinceramente não saberia. Agora sei.” Depois, o ex-concorrente voltou a explicar: “Eu sei a história dele. Não sabia o significado de ao estar a marchar daquela forma poderia afetar a população. Estive a ir ao Google, e eu sei que o gesto pode ser feito desde que a gente não diga as palavras”, ao que Cláudio Ramos responde: “Eu acho que o gesto não deve ser feito nunca!”
Os apresentadores voltam a questionar Hélder sobre ter sido alertado sobre o significado do gesto pelos colegas de confinamento, como Gonçalo Quinaz e Helena Isabel, ao que Hélder respondeu: “Há meia dúzia de concorrentes que não sabem o que significa o gesto!”
Maria Botelho Moniz recorda que Noélia demonstrou não saber o significado, mas logo depois de Quinaz explicar que era a saudação nazista, a concorrente algarvia reagiu: “Então não faças!” Maria então perguntou: “Caiu a ficha para ela tão rápido, como é que não lhe caiu a si?”
Hélder justificou que não fez com maldade. “Todos os humoristas assim o fazem”, afirmou o ex-concorrente. Hélder também criticou a produção porque não foi chamado ao confessionário para ser alertado para a gravidade do gesto. Os apresentadores rebatem que Hélder foi alertado pelos colegas de confinamento, e insistiu em fazer a saudação nazista.