As circunstâncias da trágica morte de Artur ainda vão dar muito que falar na trama da SIC. Em breve, Fátima vai decidir pedir a exumação do corpo do irmão. Quem a vai ajudar é Guilherme, a única pessoa que sabe que tal vai acontecer.
Chegado o dia combinado, o advogado vai ter com a amiga e pergunta-lhe como se sente. Ela volta a referir que não quer que ninguém saiba do que vão fazer e ele pede-lhe para a acompanhar. Chegados ao cemitério, os coveiros começam a desenterrar a campa diante do olhar triste da tia de Anabela. “Ninguém te vai julgar se quiseres ir embora”, diz-lhe o filho de Sebastião. Em lágrimas, ela acena que não e tenta controlar o choro, mas não consegue. “Eu quero estar aqui”, diz. Os coveiros continuam a remexer na terra e Fátima pede desculpa ao irmão. Sereno, Guilherme pede-lhe que olhe para ele. “Não sei onde é que eles estão, ninguém tem como saber… Mas tenho a certeza que hão-de estar cheios de orgulho de ti… Orgulho da lutadora que és, da força que tens… Porque isto que estás a fazer, não era qualquer pessoa que fazia. Isto é a maior prova de amor que lhes podias dar”, solta o rapaz. “É a única maneira que tenho de descobrir o que é que lhe aconteceu, mas ao mesmo tempo… custa-me muito. O meu irmão não merecia isto”, argumenta a jovem, que é abraçada pelo amigo e encosta a cabeça no ombro dele.
É nesse instante que o enteado de Lena repara em Carlota, ao fundo, entre as lápides e arranjos florais. Tenso, desfaz o abraço de olhos postos nelas. Em seguida, deixam o cemitério. Já cá fora, Fátima tenta respirar fundo, enquanto o amigo vai olhando para o interior do espaço na tentativa de ver a mãe de Mariana. Comprometido, diz à queijeira para ir à sua vida. “Eu trato de tudo o que for preciso. Não comentaste que tinhas de ir ao moinho? Eu depois ligo-te”, solta. Fátima vai-se embora.