Foi a 20 de julho de 2020 que abriram pela primeira vez as portas de “Casa Feliz” e, desde então, têm animado as manhãs dos espectadores da SIC, mas também criado uma cumplicidade que cresce a cada semana e transparece aos olhos do público. Diana Chaves e João Baião não podiam estar mais radiantes com esta união, que aconteceu em pouco mais de 48 horas, após a decisão de Cristina Ferreira deixar o canal de Paço de Arcos e regressar à TVI.
“Foi um desafio grande, inesperado e repentino”, afirma o apresentador. O mesmo sentimento é partilhado pela colega, que nunca imaginou viver durante um ano (e irá continuar!) este desafio profissional nas manhãs: “Tenho na minha memória o telefonema do Daniel Oliveira [diretor de Programas] naquela sexta-feira [17 de julho de 2020]. Estava em Monte Gordo de férias na praia com a família. E naquele momento pensei: ‘Vamos lá. Logo se vê’. E, passado um ano de programa, faço o melhor balanço possível. Nunca nos meus sonhos teria imaginado que seria tão feliz a fazer isto”.
A vencer nas audiências, a apresentadora (que celebrou 40 anos no dia 11 de julho) acredita que a animação genuína que se vive em estúdio diariamente é um dos principais ingredientes para o êxito do programa: “Toda a equipa se diverte muito. Acho que o segredo do sucesso é esse mesmo”. E mesmo estando lado a lado de segunda a sexta-feira em direto, a dupla adora fazer programas a dois fora do estúdio. João Baião levou Diana Chaves para assistir ao novo espetáculo do Teatro Politeama, em Lisboa, e fez questão de mostrar-lhe os bastidores, que ele tão bem conhece. “Temos descoberto que somos a companhia perfeita um do outro. Há coisas que não se conseguem explicar, que acontecem naturalmente”, garante Baião, que não poupa nos elogios à beldade: “Entro todos os dias no estúdio a achar que estou muito giro. E depois vem a Diana. Linda! Sinto-me logo o motorista (risos). Qualquer coisinha que ela use está sempre deslumbrante”.
Ainda que obtenham a preferência diária dos telespectadores nas manhãs, a dupla garante que mais importante do que vencer a concorrência é acordar feliz e com vontade de continuar a animar os portugueses. “Fazemos o nosso trabalho o melhor que sabemos e podemos. Os números [audiências] são outra coisa. Obviamente que é bom sabermos que temos público do outro lado. Toda a gente quer ter o maior número de espectadores possível… Mas queremos é saber que estamos a dar o nosso melhor, ao lado de uma equipa que adoramos e que nos dá muito gosto acordar cedo todos os dias para fazer o programa”, confidência João Baião, que, além de ser ainda um dos apresentadores de “Domingão”, vai voltar aos palcos numa peça que ficou, até então, adiada devido à pandemia. “Ainda este ano vou voltar a fazer teatro pelo País. Vai acontecer!”