No café, a guarda vai interrogá-lo. Henrique, que o acompanha, aconselha-o a revelar tudo o que aconteceu. “Ia tirar o carro para sair e de repente o senhor Honório aparece-me por trás. Eu não o vi. Nem esperava que estivesse alguém ali. Foi tudo muito repentino e o senhor Honório não estava no meu campo de visão”, explica. O agente adverte-o de que aquela versão é diferente da que a vítima revelou. “Porque o Honório está a mentir!”, dispara o ex-marido de Mercedes, justificando-se: “A verdade é que o Honório nunca gostou do David. Isto não passou de um pretexto para conseguir separar a Maria Rita dele e ter a neta de volta à aldeia”, argumenta. O sobrinho confirma e o empresário continua, acabando por mentir: “O Honório chegou a ameaçá-lo várias vezes de que não o deixaria casar-se com a neta. Eu nunca pensei que ele chegasse tão longe”. “Não vamos por aí, porque eu conheço o senhor Honório há muito tempo e ele é uma pessoa de bem”, solta o guarda, questionando-o sobre se Afonso estava com ele. O rapaz confirma e o agente sai e ele acaba por lamentar. “A Maria Rita nunca mais me vai perdoar…”. De repente, surge Joca, que agarra no rival e lhe dá uma cabeçada. “Nem a Maria Rita nem eu, meu sacana!”.
Perante aquela situação, todos os presentes no café tentam separá-los. Marlene e Maria Rita agarram o irmão de Pompeu e Henrique e o guarda em David, que se defende: “Eu não fiz aquilo de que me acusam, mas este palhaço, claro, aproveita logo… para marcar pontos com a Maria Rita. O Honório está a mentir”. Esta defende o avó e o melhor amigo corrobora: “Deves estar a confundir-nos com a corja de intrujões que vocês são todos. Vocês tratam as pessoas como se fossem lixo!”. O advogado defende-se: “Nem todas. Só os gajos como tu que se aproveitam disto para conseguirem o que não conseguiram antes…”. Irritado, Joca volta a crescer para o rival e quer atacá-lo. “Então anda, pá! Deixem passar o valentão que acaba com tudo à cabeçada. Queres resolver isto, é?! Resolvemos tudo lá fora…”, riposta o filho de Carmo. Mas é o sargento que os manda parar e argumenta que não vai permitir mais desacatos daqueles. “O que eu mais quero, é apurar a verdade dos factos que é para ver se o palerma aqui se cala…”, continua David, enquanto o rival continua: “Eu dou-te o palerma”. E o advogado acaba por sair do café com Henrique.