Em desespero, Tomás quer a todo o custo encontrar a filha. E, mesmo depois de prometer desistir do processo em tribunal, não consegue boas notícias, até que Sebastião lhe conta que a polícia descobriu que a chamada de Rosalinda veio de Coimbra. Abre-se uma nova janela de esperança.
Enquanto isto, Silvério vai ter com Domingos para lhe levar caixas com comida e tenta fazê-lo ver de que devia contar o que sabe, mas ele está irredutível. Quando se prepara para sair, chega o polícia, que vem notificar o merceeiro para ir ao posto prestar declarações. Este logo se revolta e grita: “Foi a cabra da Elvira que se andou a meter, não foi? São todos uns filhos da mãe! Fora de minha casa! Fora!”. Valter pede-lhe calma e ele acaba por empurrá-lo: “Fora, já disse!”. O pai de Fátima mete-se e pede-lhe que pare, mas Domingos volta-se e também o empurra. “Vai acalmar-se, ou tenho de o levar de novo para o posto? Olhe que isto não está bom para o seu lado”, insiste o agente. Mas o marido de Rosalinda não se deixa ficar e desfere-lhe um murro. “Acabou! Está detido”, informa Valter, que o algema com a ajuda de Silvério. “Desta vez, vai mesmo preso. Da outra vez, deixei passar, mas isto é demais”, acrescenta.
Na pensão, a irmã de Elvira estranha que o marido ainda não tenha dado notícias e conversa com Leonor, que está cada vez mais farta de estar ali. Já em casa dos Folgado, Tomás acaba de ser informado de que o rival foi preso. “Ainda não descobriram nada sobre o paradeiro da Leonor. O Domingos foi detido porque agrediu o guarda que foi notificá-lo para prestar declarações sobre as chamadas entre ele e a Rosalinda. Agora vai ter de ser presente a um juiz, para explicar porque é que agrediu o guarda e porque é que não diz onde pára a Leonor”, afirma Sebastião, que acredita que vão finalmente encontrar a menina. “Tudo indica que estão algures, na zona de Coimbra. A polícia vai fazer as buscas por lá”, acrescenta. O socorrista quer acompanhar as buscas, mas o advogado explica-lhe que não será possível.
Em casa, Fátima, Silvério e Elvira ouvem Guilherme revelar-lhes que Domingos vai ficar preso. A moleira acaba por contar ao ex-noivo que ajudou Tomás. “O teu pai disse que tu não podias saber… desculpa, mas tu és advogado do meu tio, o teu dever é ajudá-lo, se soubesses ias avisá-lo. E eu tenho de pensar na minha tia e na minha prima”, justifica. Ele olha-a, desiludido. “Sinceramente, a minha vontade era deixar este caso”, desabafa, mas a ex pede-lhe que não o faça. “Só não faço porque, depois desta confusão toda, eles vão precisar de mim, mais do nunca. Mas o teu tio nunca faz o que lhe peço, não segue os meus conselhos…”.