Um azar nunca vem só e que o diga Romeu. Desde que o avião onde seguia se despenhou, o cantor tem feito de tudo para regressar à sua vida normal, mas não tem sido fácil. E avizinham-se mais dificuldades. Ao início de mais um dia de caminhada, Wellington sugere ao amigo que descansem um pouco, mas este recusa. De repente são surpreendidos por uma cobra, que morde o marido de Linda. “Ai, caraças!”, grita, gemendo de dor. O outro pergunta-lhe o que se passa e ele aponta para o tornozelo, onde se vê dois pequenos furos com sangue. “Você foi mordido, cara!”, constata, quando ele cai ao chão, cheio de dores.
No solo, Romeu olha para as marcas deixadas pela cobra e começa a procurar em redor, acabando por agarrar numa pedra e encosta-a à ferida. Wellington impede-o: “O que você está fazendo?! Isso é coisa de filme, Romeu! Só vai piorar se mexer! Viu que cobra era?”, pergunta. “Achas que sou algum perito em cobras? Só sei que está a doer que se farta”, riposta o cantor, cada vez mais em sofrimento. “Cresci perto do mato e com um pai que me ensinou muita coisa, confia”, solta o amigo. Em seguida, faz uma pasta com folhas de várias plantas e dá-lhe. O pai de Sandra engole, em esforço. Está com dificuldades em respirar. “Isso vai ajudar com a febre… Só espero que você seja tão forte como parece e que a cobra não fosse das mais ruins…”, atira o brasileiro. “Eu cá me aguento e é preciso uma cobra mesmo muito ruim para me deitar abaixo”, riposta Romeu, acabando por ter um ataque de tosse. “Você está um caco”, diz Wellington, provocando um sorriso ao amigo. “Deves pensar que estás com melhor aspecto…”, solta, acabando por desmaiar.
Em desespero, o brasileiro tenta reanimá-lo, até que ele desperta. “Pior do que me estou a sentir é difícil, mas parece que não morri”, afirma o ex-cunhado de Ângela, acabando por se sentar ao lado de Wellington, que lhe diz para seguir caminho sem ele. Mas Romeu recusa. “Vamos acabar morrendo os dois!”, frisa o brasileiro, mas o amigo nega. “Não! Vamos salvar -nos os dois, estás a ouvir? Os dois!”, atira, levantando-se novamente. Ainda tenta levantar o amigo, mas não tem forças. “Tenho de encontrar um sítio alto, perceber onde estamos… eu volto, confia em mim”, solta, mas acaba por voltar a desmaiar.