À noite, o amante de Vitória está no restaurante a beber, quando, de repente, surge Carlota. “És mesmo triste. Andas por aí a fazer figuras de bêbedo, a acusar os teus amigos, todo desesperado, aos caídos, sem nada… Olho para ti e quase que sinto pena”, afirma. “Vai à merda, mais a tua conversa. Desanda daqui. Vou ser condenado por tua causa”, riposta ele. A ex-mulher lembra-o de que podia ter sido tudo diferente se ele não a tivesse trocado por Vitória e este insiste que a amante vale muito mais do que ela. “Quando estiveres atrás das grades, pensa que, se eu quisesse, podias ter sido ilibado”, dispara a vilã, deixando-o ainda mais irritado. Fernando percebe, então, que a mulher tem as imagens que podem impedir que seja preso.
Para sua surpresa, vai ser Mariana a ajudá-lo a provar a sua inocência. Para isso, a rapariga vai a casa e tira a chave do cofre do banco onde a mãe guarda tudo o que é material valioso. Carlota ainda a encontra e tenta fazer as pazes com ela, mas a rapariga não quer qualquer tipo de conversas. Em seguida, vai a casa do progenitor e entrega-lhe a chave. “Esta é a minha última tentativa para não ir preso. Se não funcionar, sei que não tenho hipótese”, afirma, pedindo-lhe perdão em seguida: “Sei que tem sido difícil para ti e espero que um dia me possas perdoar”.
À tarde, à porta do banco, o empresário tenta convencer o gestor a deixá-lo abrir o cofre naquele momento, mas este explica-lhe que é preciso uma autorização prévia e reitera que não vai ser possível. Na manhã seguinte, volta e consegue finalmente aceder ao cofre. Ao abri-lo encontra a pen que tanto desejava e leva-a. Já em casa, insere no computador e vê as imagens de que tanto precisava. “Filha da mãe, que não me tramas mais! Não apagou! Eu sabia!”, sussurra, feliz!