Ao entrar no estabelecimento prisional, a vilã sente-se cada vez mais humilhada, sobretudo depois de deixar todos os seus pertences à porta. Mal entra, é atacada por algumas das reclusas. O seu pior pesadelo está apenas a começar. À noite, está deitada na cama a tentar descansar, mas os barulhos na prisão não a deixam adormecer. Ouvem-se portas a fechar, sons que parecem de agonia, como se alguém tivesse sido espancado, misturados com gargalhadas. Carlota muda de posição na cama várias vezes, cobre a cabeça com a almofada, mas o ruído está a deixá-la cada vez mais irritada e levanta-se. Fora de si, caminha de um lado para o outro e procura acalmar-se, até que pára e se dirige para o esconderijo onde guardou a garrafa de lixívia. Certifica-se de que ninguém se aproxima e pega na garrafa. Hesita, mas acaba por se decidir, tira a tampa, bebe lixívia numa clara tentativa de se matar. Mas, por detrás deste desejo, está também uma ideia de que, caso se sinta mal, possa vir a conseguir escapar à cadeia.
Emoções finais em “A Serra”: Carlota tenta matar-se na prisão
As últimas emoções da novela da SIC