Após tantos crimes, Carlota (Sofia Alves) vai mesmo ser presa, condenada pela morte de Artur (Ângelo Rodrigues). Em seguida, é levada para a cadeia e, antes de entrar, entrega todos os seus bens, não escondendo a tristeza. O guarda prisional entrega-lhe um cobertor, lençóis, artigos de higiene, um fato de treino e ténis, enquanto ela o olha com desdém: “Estás armada em esquisita? Depois podes pedir para te trazerem roupa, mas olha que aqui dentro não duras muito tempo com essas roupas caras”, diz o guarda, enquanto ela se começa a vestir. Antes de entrar na cela, é revistada, sentindo-se cada vez mais humilhada. Em seguida, é encaminhada para o seu espaço e, pelo meio, várias reclusas aglomeram-se para a verem passar. Carlota tenta encará-las, enquanto elas a assobiam. “Esta é das que tem a mania! Vi-te na televisão. Ponho-te a esfregar o chão com a língua, ó lindeza!”, diz-lhe uma delas, enquanto a guarda a manda calar. A vilã chega à sua cela e está cada vez mais amedrontada. É ali que vai passar o resto dos seus dias.