No dia 1 de Novembro de 1755, os lisboetas viveram momentos aterradores. A cidade tremeu e encheu-se de chamas. Depois, nunca mais foi a mesma. Veja como tudo aconteceu 267 anos depois do Terramoto de Lisboa.
Em segundos perderam-se vidas e Lisboa nunca mais foi a mesma. É, precisamente, o que nos mostra o documentário “O Dia Que Abalou o Pensamento” que o canal História exibe esta terça, dia 1 de novembro, às 22.15 horas.
Contudo, esta produção vai mais além e mostra as marcas desse passado no presente. Por outras palavras, revela que Lisboa é, ainda hoje, profundamente marcada pelo terramoto de 1755.
Ou seja, o sismo que marcou a História de Portugal, continua, ainda hoje, e ao fim de 267 anos depois, a ter impacto. De formas que muitas vezes nem os alfacinhas se apercebem.
Com a duração de 120 minutos, o documentário conta com depoimentos de artistas, cientistas, políticos e teólogos, recorrendo ainda a breves reconstituições históricas.
A tragédia que mudou a sociedade há 267 anos
Diz-nos a História, que os efeitos do sismo de 1755 foram muito além das “mudanças arquitetónicas a que a cidade foi submetida”. E é nessas marcas menos exploradas” que se concentra o documentário
“Vamos descobrir os aspectos menos explorados de uma tragédia que desencadeou muitas reacções diferentes e estabeleceu mudanças no comportamento social, nas relações internacionais, na comunidade intelectual”, lê-se na sinopse.
Simultaneamente, viram-se mudanças na esfera religiosa e mesmo na ciência. E isto porque, “despertou o interesse em compreender o comportamento dos terramotos”.
Reconstituição histórica de 1755
Tão importantes quanto as mudanças sociais e as alterações arquitetónicas, o dia do terramoto de 1755 foi o dia em que “nasceu a Sismologia”.
Para recordar aquele dia fatídico, recorre-se a reconstituições históricas. Para isso, o canal recorreu ao talento de atores portugueses como Heitor Lourenço, que interpreta Voltaire. Mas há mais atores a participar neste documentário do canal História.
Assim, junta-se a Heitor, João Pedreiro, que assume o papel de Marquês de Pombal, enquanto Maria João Freitas é Madame Denis.
Do mesmo modo, Tiago Fernandes dá vida a Rousseau, e o ator Pedro André interpreta o Anjo. Destaque ainda para o vocalista dos Moonspell e autor do álbum “1755”, Fernando Ribeiro, que dá vida a Gabriel Malagrida.
A Sé de Lisboa, a Igreja de São Roque e o Museu de São Roque são alguns dos edifícios que servem de cenário. Bem como, o Aqueduto das Águas Livres, o Castelo de São Jorge e o Museu/Palácio Pimenta.
Esta produção exclusiva do canal História sobre o Terramoto que abalou a capital portuguesa em 1755.
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