Por esta é que ninguém esperava. Agora que já sabe que João raptou Carmo, a vilã decide jogar uma cartada final e chantagear o pai. Por isso, em “Sangue Oculto”: Júlia e João unem-se para matar Carmo.
A dj invade a casa dos pais para procurar provas contra a mãe. De repente, o progenitor entra em casa e repara que a sua sala foi vandalizada. Quando está prestes a seguir para o escritório, ouve a voz da filha. “Não fiques com essa cara e dá-me o código para abrir isto”, diz ela, enquanto aponta para o cofre. João expulsa-a de imediato de casa, mas ela recusa: “Claro. Depois de me dares tudo a que tenho direito! Cada cêntimo que me devem pela vida miserável que tu e ela me fizeram passar! Ou preferes que eu conte a toda a gente que tens a pobre Benedita presa na Suíça?!”.
O vilão nem quer acreditar que a filha descobriu tudo e ordena-lhe que saia dali, mas ela continua a provocá-lo: “Sempre o mesmo picuinhas. Só te importas com banalidades. Eu não vou discutir os riscos no tampo da mesa, quando precisamos de definir quanto me vais pagar para eu não dizer a ninguém que raptaste a Benedita”, insiste. “Saia desta casa e leve as suas acusações consigo! Ninguém vai acreditar em si, sempre foi uma mentirosa!”. Porém, ela ignora-o e alerta-o de que acusá-la não é uma boa tática, acabando por enviar-lhe algumas fotografias para o telemóvel.
Mágoas do passado
Perante a insistência da filha, o marido de Carmo abre as imagens e fica em choque com o que vê. “A Júlia esteve lá?”, pergunta. “É fantástico como umas fotos ajudam a reavivar a memória… Estás nas minhas mãos, Papi. Ahhhhh… Adoro o cheiro a derrota pela manhã”, responde ela. Em seguida, enquanto arrumam a sala, Júlia lembra o pai de alguns episódios em que foi maltratada pela mãe e aproveita para o criticar: “Sabes onde é que estavas? À mesa a jantar calmamente. Sempre foste um cobarde que não vale nada. Sabias perfeitamente a maneira como a mãe me tratava e deixavas! Nunca me protegeste! Sabes quantas vezes eu só queria que tu entrasses, ganhasses coragem e lhe dissesses ‘chega’? Que a fizesses parar!”.
João ainda argumenta que não sabia que ela se sentia de tal forma, mas ela não cala a revolta: “Deixa de ser cobarde! Queres saber o que eu procurava e não encontrei? Provas contra a mãe! Para a enfiar na prisão e deitar fora a chave! Mas acabei por arranjar provas contra ti. Lamento, João, é o que é!”.
Nesse instante, João quebra e garante que nunca quis prender Benedita, nem tão pouco fazer-lhe mal. “Tu és cheio de boas intenções, ou muito distraído. Nunca dás por nada, nunca fazes por mal. Levaste a Benedita e ficaste calado que nem um rato este tempo todo, porque não passas disso mesmo, de um rato!”, grita ela. Até que o pai explode: “Eu achei que a tinha levado a si!”. “Eu sei. Aposto que queriam matar-me, ou no mínimo, calar-me”, acrescenta a dj.
Ordem para matar
Mas o antigo administrador do hospital reitera: “Eu fiz tudo sozinho, a Carmo não sabe de nada. Quando soube que ela andava atrás de si em Ibiza, fui para lá para a proteger. A Benedita foi… um dano colateral. No meio da confusão e de vocês as três, pensei que a tinha trazido a si. Só a quis proteger e lamento muito nunca o ter feito antes. Quando a vi em Almada, percebi que tinha cometido um erro”, justifica.
Júlia fica sensibilizada com o que o pai diz. Ele prossegue: “A Júlia ia entender as minhas razões; mas a Benedita vai acusar-me de rapto! Quero que saiba que lamento muito tudo o que a sua mãe lhe fez passar e mais ainda lamento nunca me ter chegado à frente para a defender. Mas quando a vi ali, vulnerável em Ibiza, tive medo do que a Carmo lhe pudesse fazer… E a única solução era fazer com que a Júlia desaparecesse”.
É então que a ex-amante de Guilherme tem uma ideia e faz uma proposta: “Eu fico calada em relação a teres raptado e mantido a Benedita em cativeiro. Mas, em troca, quero a tua ajuda para destruir a Carmo”. O vilão fica incrédulo com tal pedido. “Se tu próprio dizes que me querias proteger dela em Ibiza, é porque sabes do que ela é capaz… Como é que vai ser? Estás comigo ou contra mim?”. E ele, por fim, responde: “Consigo. Claro que estou consigo”.
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