É um dos momentos mais esperados da trama da SIC. Catarina vai mesmo conseguir salvar a mãe do esconderijo e devolver-lhe a liberdade de que tanto sente falta. O momento será de grande emoção. Assim, em “Flor Sem Tempo”: Catarina encontra Leonor e salva-a.
Tudo acontece graças a… Salvador! O menino descobriu, por acidente, que o avô esconde alguém num local e a antiga ama fica a saber de tudo. Catarina conversa com ele e pede-lhe ajuda. Com alguma reticência, ele dá-lhe poucos pormenores e só lhe pede: “Por favor, não digas nada ao meu avô”. Já com Tozé, a jovem conta-lhe tudo o que descobriu. “O Eduardo era amante da mãe e nós temos a certeza de que está metido no desaparecimento dela. Depois de repente existe uma história que o envolve a ele e uma mulher aflita, presa num moinho sabe-se lá onde?”, atira. O irmão está desconfiado e lembra-a de que aquilo pode ser um tiro no escuro. “Não me interessa, eu vou encontrar esse moinho, nem que tenha de virar esta terra do avesso!”, afirma, determinada.
O local do crime
Depois de muita investigação, os dois irmãos chegam, finalmente, a um local. Apesar de muito reticente, Tozé aceita acompanhá-la. Procuram por vários moinhos, mas não encontram nada. E Catarina acaba começar a ficar desanimada, pois já correram quase tudo. Já sozinha, telefona ao irmão a dizer-lhe que está a perder a esperança. “Não te quero desanimar, mas se esse tal moinho existir mesmo, nem deve ser aqui, deve ser num sítio longe, não achas?”, diz ele. Mas a irmã volta a ganhar força e segue para o último local.
Ao chegar ao espaço, deixa a carrinha parada bem perto. Ao chegar à porta, olha à volta e bate. Espera um pouco e nada acontece. Volta a bater. No interior do espaço, Leonor está deitada no sofá, ainda sob o efeito dos calmantes. Tenta erguer-se e ir à porta, mas não consegue. A filha volta a bater e prepara-se para desistir, mas quando se vira, olha mais uma vez ao seu redor e vê a câmara.

Regressa então para junto da porta e desata a bater com toda a força que tem. “Está aí alguém? Se estiver alguém responda! És tu, mãe?”, grita. A cozinheira fica em choque ao ouvir a filha e as lágrimas começam a cair-lhe pelo rosto. Arrasta-se até à porta e bate. “Filha? Catarina”, solta. Do outro lado, Catarina tem a certeza de que ouviu a voz da mãe e insiste: “Mãe? És tu, mãe? Responde! Estás bem?”.
O reencontro mais esperado
É então que Leonor, entre lágrimas, tenta projetar a voz o melhor que consegue. “Filha… Sou eu… Não consigo abrir a porta”, desabafa. Determinada, a jovem inspeciona a fechadura e percebe que não a vai conseguir abrir, mas, rapidamente, pensa numa solução e desata a correr para a carrinha. Abre a porta de trás e tira de lá uma chave de trocar pneus e um pé-de-cabra. Regressa para junto do moinho e começa a tentar partir a fechadura, enervada. Demora até conseguir, até que a abre entra. Mal chega, encontra a mãe caída no chão e corre para ela. “Mãe! Encontrei-te!”, atira. Coloca-a em cima da cama e abraça-a. As lágrimas escorrem pelo rosto das duas.
Emocionada, Leonor aperta a filha, que lhe faz festas para ter a certeza de que é mesmo ela. “Mãe! Nem acredito que estás aqui. Tive tanto medo de te perder. Que alívio!”, desabafa. A cozinheira admite estar cheia de saudades, tal como a filha, mas diz sentir-se muito zonza. “É dos calmantes…”, soluça. “Há quanto tempo é que estás aqui?”, pergunta Catarina, enquanto olha à volta. Mas a mãe nem lhe responde e apenas pede: “Temos de ir. A câmara… Estão a ver-nos… Eles sabem que estás aqui…”.
“Leva-me daqui, por favor”
Mas a filha fica confusa e pergunta-lhe quem são eles. “Leva-me daqui, por favor. Temos de ir!”, insiste Leonor. Catarina assente, tentando tranquilizá-la. “Vamos. Não vou deixar que mais ninguém te faça mal. Consegues andar? Anda, apoia-te em mim”, diz, por fim, enquanto lhe pega no braço e se preparam para sair do moinho.
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