Depois de tanta procura, a recompensa. Judite já chegou à ilha Terceira e vai mesmo conseguir encontrar Joana. Só que nem tudo corre como desejaria. Mas a verdade é que o reencontro de Joana e Judite em “Senhora do Mar” será muito emotivo.
A antiga professora vai ao café Porto de Abrigo e assim que entra, o inesperado acontece. Olha para a vitrina de bolos quando vê a filha a surgir com uma travessa de queijadas. Perplexa, tenta conter-se e fixa o olhar em Joana, esperando que ela a veja. Leonor repara naquela fixação sem perceber o motivo. Em seguida, Joana olha para a patroa, até que depois percebe que a mãe está ali. A emoção toma conta do olhar de ambas.
Judite aproxima-se mais da vitrine e Leonor pergunta à funcionária: “Atendes tu esta senhora, Natália?”. A ex-professora percebe que a filha está a usar um nome falso, enquanto esta responde que sim. “Se gosta de queijadas, recomendo as Dona Amélia, são uma especialidade da Terceira e temos fresquinhas”, acrescenta a dona do café, enquanto a cliente agradece e pede um descafeinado e um bolo. “Com certeza”, reage a veterinária.
“Estás tão linda”
A mãe de Lurdes segue para o interior da copa e a namorada de Manuel pergunta-lhe o que está ali a fazer. “Ando há meses à tua procura, Joana!”, solta a progenitora, deixando-a ainda mais tensa. “Antes que a minha patroa volte… Aqui eu sou a Natália… e ninguém pode saber quem tu és. Se as pessoas souberem quem eu sou… podem avisar o Alex”, riposta a funcionária. “Precisamos de falar, filha…”, insiste Judite e a filha assente, perguntando-lhe onde está hospedada. Judite revela o nome do hotel e, emocionada, Joana diz: “Espera lá por mim que eu apareço assim que conseguir…”. Mas, quando a mãe estende a mão para lhe tocar na barriga, esta afasta-se: “Estás tão linda!”, elogia. “Depois, mãe!”, pede a veterinária.
Nesse instante aproxima-se Leonor e percebe que a funcionária está emocionada. “Ai essas hormonas, Natália. Eu também chorava por tudo e por nada quando estava à espera da Lurdes!”. “A mim acontecia-me o mesmo”, comenta Judite, enquanto a filha a olha, tensa. Mas a patroa não nota. “Também tem filhos?”, insiste. “Uma filha… mais ou menos da idade da sua colega! Um amor de pessoa… Não a vejo há uns tempos… tenho muitas saudades de estar com ela”, acrescenta Judite, sorrindo para a filha, que está cada vez mais comovida.
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