Mãe e filha são sinónimo de problemas. E nem agora que estão na miséria vão deixar os esquemas. Pelo contrário. Vão querer arranjar mais formas de voltarem à vida confortável. Depois de pedirem abrigo a Lalá, Simone e Sal vão roubar a própria anfitriã. Ao ver uma mala de grande valor, a mais velha decide roubá-la e vendê-la! Mas o pior ainda está para vir. Ou seja, em “Cacau”: Lalá apanha Simone e Sal a roubá-la e é presa.
Em casa, Simone mostra o dinheiro que recebeu com aquela transação à filha e assegura que já transferiu a parte da filha para a sua conta. Nesse instante, surge a mulher de Jaime, que diz ter-se esquecido da mala de manhã em casa. Maquiavélica, a amante de Rui contraria-a e assegura que a viu a sair com a mala. Lalá chora, aflita, pensando que a perdeu. Segue para o seu quarto, quando Simone diz à filha que têm que esconder as coisas que estavam na mala da amiga, acabando por guardá-las numa das bolsas que estão para venda.
Horas mais tarde, a irmã de Tomané encontra o dinheiro que está escondido numa das bolsas e percebe que as amigas a roubaram. As duas olham-na apavoradas e Lalá revela que já chamou a polícia, ameaçando também Simone que vai ser testemunha de Justino no divórcio deles para que ela fique sem nada. Sal e Simone tentam fugir, conseguindo abrir a porta.
Pancada e… prisão!
Nesse instante, Júlia vem a chegar e Sal não é de modas: empurra-a para o chão quando ambas deixam tudo para trás. Entretanto, aparece a polícia e Lalá explica o que aconteceu, mas os agentes garantem-lhe que vai ser difícil ela provar que foi roubada pelas próprias inquilinas. “Já percebi que não tem vontade de me ajudar. Eu sei bem qual é o seu problema. Estou farta desta gentalha de esquerda, que convive mal com a riqueza dos outros, e em vez de fazer o que lhes compete, ainda se ri da desgraça alheia”, grita a advogada, enquanto a agente lhe pede que modere o tom.
“Senão o quê? Vai-me prender por ser neo-liberal? Faça, mas é, o seu trabalho. Se começar a apanhar criminosos a sério, quem sabe não é promovido, e daqui a vinte anos pode comprar uma coisinha de marca para a sua mulher? Ou estava a pensar fazer um acordo com a ladra que me roubou, e ela dar-lhe uma parte do dinheiro pela porta do cavalo?”, riposta Lalá. Nesse instante, a polícia dá-lhe ordem de prisão. “Você está doido? A inocente aqui sou eu”, assegura a mãe de Martim, mas é tarde demais e acaba por ser detida por desacato à autoridade.
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