Um mês e meio após a estreia do “Big Brother”, Catarina Miranda fez, finalmente, a Curva da sua vida. Na gala deste domingo, 12 de Maio, a ribatejana recordou os momentos altos, mas também os mais baixos do seu percurso. E acabou por desabar num pranto. Ou seja, Catarina Miranda fica em lágrimas ao relatar vida de drama e sofrimento.
Um mês e meio após a estreia do “Big Brother”, Catarina Miranda fez, finalmente, a Curva da sua vida. Na gala deste domingo, 12 de Maio, a ribatejana recordou os momentos altos, mas também os mais baixos do seu percurso. E acabou por desabar num pranto. Ou seja, Catarina Miranda fica em lágrimas ao relatar vida de drama e sofrimento.
Emocionada, logo admitiu que sempre quis fazer a sua curva da vida. Recordou a infância, em que sempre teve tudo o que quis. “Mas às vezes até era demais”, enalteceu. Em seguida, acabou por explicar que nem sempre teve uma boa relação com o pai. “Sempre fez distinção entre mim e o meu irmão. E eu queria a atenção dele”, admitiu.
Os pais acabaram por se divorciar quando o progenitor se mudou para Angola. “Descobrimos que ele tinha um caso e a minha mãe mais tarde tentou ir a Angola para resolver o problema”, lembrou. Mas não conseguiu. Em Portugal, passou por dificuldades. “A minha mãe não tinha muito dinheiro para comer, os meus avós ajudavam-nos. Mas todos os dias eu pedia dinheiro e não ela podia dar”, confidenciou em seguida. Até que se afastou da mãe depois de esta arranjar um namorado.
O drama do aborto
Catarina Miranda sempre teve o sonho de ser manequim. Mas a mãe sugeriu que fosse fazer um curso de cozinha. E assim a jovem fez vida. Trabalhou em restaurantes em Lisboa, e acabou por embarcar em cruzeiros. Aliás, quando estava em Inglaterra, acabou por sofrer na pele o seu sucesso. “Em três semanas consegui ficar como chefe de três secções. Mas isso fez a minha vida num inferno. Houve um dia em que fui escalada para ir para o melhor restaurante do cruzeiro. Houve um senhor que me apanhou no elevador e me queria agredir, porque fiquei com o lugar da mulher dele. Foi duro, foi muito duro. Não sei o que me teria acontecido se a porta não se tivesse aberto”, lembrou, em lágrimas.
Saiu dessa empresa e foi trabalhar para outra na Suiça. Mas com a chegada da pandemia voltou para Portugal. Por cá, reencontrou um amigo antigo, de que sempre gostara. E acabaram por viver um romance. “Começamos a sair e houve um dia em que me começo a sentir mal. Estava grávida de quase 3 meses, sendo que já tínhamos terminado esta relação. Engravidei na ultima noite que tive com ele, queria muito ser mãe, mas ele não queria assumir”, confidenciou. Por esta altura viveu uma depressão. E em casa, a reação também não foi a melhor. A avó materna disse-lhe que podia ter aquele filho. “Mas o meu avô disse que se eu o tivesse ia ter que sair de casa”, recordou. Com a conta a zeros, acabou por tirar o bebé. Ainda hoje pensa nisso.
Por fim, recordou a experiência no “Hell’s Kitchen”, da SIC, mas é no “Big Brother” que põe todas as esperanças. O seu sonho é mesmo levar a vitória para casa.
Assine aqui a nossa newsletter e seja o primeiro a saber o que está a dar que falar!