Juliana Leão tem raízes moçambicanas. Mas só aos 11 anos soube quem era o progenitor. Vive marcada por dramas do passado e só quer encontrar forças para sorrir. Esse foi um dos motivos que a levou a inscrever-se na “Casa dos Segredos”. Conheça, em seguida, toda a verdade sobre o passado traumático de Juliana de “Secret Story”.
Juliana Leão entrou para a “casa mais vigiada do País” com vontade de fazer rir. Mas o seu passado nem sempre lhe deu motivos para sorrir. Pelo contrário. E foi em conversa com amigos na residência da Malveira que revelou que tem uma relação tensa com os progenitores. “Não tenho uma relação com os meus pais. Dou-me mais com a minha tia-avó. É claro que amo a minha mãe, mas é uma pessoa que não me fez muito bem”, contou primeiramente.
Esta relação com a progenitora foi-se deteriorando ao longo do tempo. E Juliana sempre encontrou apoio nessa tia-avó e na avó, que entretanto já partiu. Com a voz embargada, a concorrente acabou por desabafar que os piores episódios “aconteceram quando era adolescente”. “Mas porque eu era miúda e não percebia muita coisa”, atirou.
A ausência do pai
Um dos episódios mais marcantes tem a ver com o pai. É que Juliana só soube quem ele era… aos 11 anos! “Soube dele pelo Facebook, porque ele me enviou uma mensagem. Sei de cor. ‘Olá, eu sou o teu pai. Nunca me deixaram conhecer-te. Beijinhos’. Foi esta a mensagem que me enviou. Parece uma cena de filme. E eu, tipo, OK”, confidenciou. Aos 14 anos, viajou até Moçambique, onde o progenitor residia, com a tia e com a avó para o conhecer.
Mas a expectativa transformou-se em desilusão. “Conheci o meu pai, mas é um sentimento complicado. Sabia que tinha um pai, mas não sabia quem é que era. Quando o conheci, tive esperança de poder criar alguma relação com ele e acabei por me sentir rejeitada outra vez. Com o tempo, percebi que era um problema dele, não era meu”, denunciou. E ainda acrescentou: “Descartou-se de culpas. A primeira conversa que tive com o meu pai, sentámo-nos à mesa e ele virou-se para mim e disse: ‘Quanto é que tu queres por mês?’ ‘Eu não quero nada, nunca precisei da tua ajuda para nada. Não vim aqui para te pedir alguma ajuda em dinheiro ou assim. Vim cá para te conhecer.’ Tinha 14 anos, ia fazer os 15. Já percebia as cenas”, lamentou.
Por isso, não tem dúvidas: “Fui obrigada a crescer muito rápido, comecei a trabalhar muito cedo. Mas, apesar de muitas coisas, sinto-me completa”.
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