Tenho pânico de conduzir carros e nem por isso me sinto menor ou incapaz. Sou tão feliz como sou e capaz de fazer inúmeras outras coisas. Também já sofri, não porque não consegui superar o medo, mas, sim, porque dezenas de pessoas, durante muito tempo, me cobraram esse medo de uma forma mesquinha. Houve quem me julgasse fraca ou cobarde por conta desse medo. Será mesmo que escolhemos ter esta ou aquela limitação? Óbvio que não! Tive que trabalhar muito a minha cabeça para entender que, mesmo não conduzindo um automóvel, sou uma pessoa normal e posso ir a todos os lugares que me fazem bem. Ou será que só quem entra num carro e senta no banco do motorista é feliz? Por isso, viva bem com todas as suas limitações. Cada uma de nós é riquíssimo do modo que é e da forma que escolheu viver. Ninguém melhor que nós mesmos para saber o que nos torna completos. Eu não conduzo, mas faço várias outras coisas que, talvez, esta ou aquela pessoa não fazem. Viva a vida de forma radiante! O principal é não se deixar levar e querer se transformar numa caricatura mal acabada de si mesma, procurando ser quem não é. Pense nisso! Boa semana.
“Viva bem com todas as suas limitações. Cada uma de nós é riquíssimo do modo que é e da forma que escolheu viver. Ninguém melhor que nós mesmos para saber o que nos torna completos”