
Penso que a vida seria mais encantadora se o amor fosse sempre maior do que o medo. Mas parece que hoje em dia quase ninguém quer arriscar. Ninguém quer ser enganado, ferido ou magoado. Todos temos medo de nos entregar e, assim, preferimos envolver–nos com muitas reticências. Um certo cuidado é mesmo necessário. Conheça bem a outra pessoa, converse muito para que ambos se conheçam de facto. Mas será que só porque alguém um dia nos desapontou significa que outra pessoa fará exatamente o mesmo? Acho triste viver como se fôssemos reféns da desconfiança, que passemos a vida a medir as palavras e a evitar mostrar quem somos. A desilusão pode servir para nos fortalecer, pode preparar-nos para não cometermos o mesmo erro. Não podemos deixar um trauma amoroso afastar-nos da possibilidade de viver a felicidade de amar outra vez. Sejamos cautelosos, mas não cobardes! A vida é curta demais para perdermos tempo com receios. Abra o coração! Senão, como poderemos amar e ser amados?
A desilusão pode servir para nos fortalecer, pode preparar-nos para não cometermos o mesmo erro. Não podemos deixar um trauma amoroso afastar-nos da possibilidade de viver a felicidade de amar outra vez