Um fazendeiro contratou um carpinteiro e o primeiro dia de trabalho foi difícil. A serra elétrica avariou-se, o carro não funcionou… Na altura de se ir embora, o patrão, então, ofereceu-lhe uma boleia. Antes de entrar em casa, o carpinteiro parou junto a uma árvore e tocou nas pontas dos galhos com as mãos. Depois, convidou o homem para conhecer a sua família e, ao abrir a porta, transformou-se. Os traços de tensão no seu rosto deram lugar a um largo sorriso e ele abraçou os filhos e a mulher. O fazendeiro perguntou: “Porque é que tocou naquela árvore antes de entrar em casa?” Ele respondeu: “Eu não posso evitar os problemas, mas eles não devem chegar até à minha família. Por isso, todas as noites eu deixo-os na árvore e volto a pegar-lhe no dia seguinte, quando já não são nem metade de quando os deixei lá”. Todos nós temos problemas, mas nem por isso precisamos manter-nos concentrados neles a cada mo- mento. Devemos reconhecê-los, porém, eleger as prioridades. Como escreveu Millôr Fernandes, “não há problema tão grande que não caiba no dia seguinte”. Boa semana.
Todos nós temos problemas, mas nem por isso precisamos manter-nos concentrados neles a cada momento. Devemos reconhecê-los, porém, eleger as prioridades