A expressão impôs um estranho silêncio na sala de audiências. Ana (juíza de profissão), prestava declarações na qualidade de testemunha do crime em que o seu próprio pai abateu com seis tiros à queima-roupa Cláudio Mendes, o seu ex-companheiro e pai da sua filha. O advogado assistente perguntava-lhe se Cláudio era de facto pai da sua filha. “Presumo que sim”, respondeu Ana, e um estranho véu de silêncio desceu sobre a sala de audiências do Tribunal de Anadia. Dúvida, incerteza ou simples força de expressão, certo é que a expressão não foi indiferente a ninguém. Cá fora, muitos comentaram, mas lá dentro ninguém quis ser esclarecido. Nem juízes, nem Ministério Público (MP), nem sequer os advogados dos assistentes. Todos presumiram. E a dúvida, se nasceu, morreu solteira.
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