Mesmo dividida entre três programas na TVI e TVI 24, Fátima Lopes, 47 anos, faz questão de estar presente sempre que o tema é solidariedade e perseguir objetivos. Por isso, não faltou à atribuição das bolsas “Persegue os Teus Sonhos”, da GAES Centros Auditivos, onde falou sobre a forma como encara a vida, dos seus novos desafios profissionais e dos seus sonhos.
Fazer parte deste projeto é especial?
É, porque acho que as empresas têm de assumir o seu papel de responsabilidade social. A GAES tem essa tradição, e eu como embaixadora conheço-a. Estar atento aos projetos do ser comum, que têm um objetivo solidário, mas também de superação e de passar determinados valores é fundamental.
Perseguir o sonho é a mensagem que quer passar?
Sim. É importante atrevermo-nos a sonhar.
A Fátima também se atreveu a sonhar e a perseguir esse sonho?
Ainda o faço e espero fazê-lo até ao fim dos meus dias. Quando uma pessoa deixa de sonhar, é sinal de que se divorciou da vida, e eu não me quero divorciar da vida.
Há muito para conquistar?
Sim e, às vezes, as conquistas são coisas muito pequeninas e interiores.
Não há idade para sonhar?
Não! E a vida tem-me ensinado isso. No programa, recebo pessoas com 90 anos que acabaram de concluir a licenciatura, que era um sonho. Acontece e é maravilhoso. A vida é tão elástica quanto a nossa vontade. Nós temos é de ter vontade de não desistir. Há uma idade até à qual podemos ter filhos e, a partir daí, é impossível, mas isso são limitações biológicas, não são limitações de cabeça e de vontade. A nossa vontade não tem limites.
Era um sonho regressar ao entretenimento à noite na TVI?
Não estive longe tanto tempo assim, pois “Pequenos Gigantes” foram repartidos por dois anos, mas, sim, tinha bastante vontade de fazer entretenimento puro, porque é um desafio diferente e, no meu caso, apesar de ter uma carreira longa, este é o meu segundo talent show.
Sente que ainda tem alguma coisa para aprender?
Tenho tudo para aprender, o que é ótimo. Ter humildade é muito importante. Quando as pessoas acham que sabem tudo, que não têm nada para aprender, estão no início da queda. Aprendo sempre com as pessoas que tenho nos programas, quer sejam talent shows ou outros programas. São a minha grande escola de vida.
Que balanço faz destas primeiras semanas de “Let’s Dance”?
Está a correr muito bem. Aliás, vou sair daqui a correr, porque vou à Academia fazer-lhes uma surpresa e levar-lhes ânimo. Eles têm trabalhado muito. Vou dar-lhes coragem. Ninguém me pediu para ir, vou porque acho que é importante.
As próximas galas serão mais dinâmicas?
Vai haver muito mais novidades. O primeiro programa tinha de marcar o formato, para as pessoas perceberem o que se espera e quem são as estrelas: os concorrentes. A partir da segunda gala vamos introduzir imensas surpresas.
Mudanças para ganhar as audiências, o que não aconteceu até agora?
O resultado não me surpreendeu, porque as pessoas não sabiam o que vinha aí, não sabiam se era um reality show com as características que estavam habituadas a ver.
Há espaço para crescer?
Muito. A concorrência também foi sábia, porque pôs um episódio especial da novela. Fez contra programação, o que é normal.
O lema é: primeiro estranha-se, depois entranha-se?
Espero bem que sim, até porque se se entranhar, entranha-se numa coisa boa. Eles têm conversas muito giras. Já apanhei conversas sobre superação, sobre os sonhos. São muito interessantes. Por outro lado, na academia entram convidados que são úteis para muitos de nós, como é o caso do nutricionista que lá vai falar sobre alimentação. São mais–valias para eles, mas para nós também.
Vai falar com eles sobre o movimento “Simply Flow”?
Disponibilizei-me para ir lá sempre que eles quisessem e para falar sobre o que eles precisassem. Para além disso, aparecerei se sentir que necessitam de apoio.
É uma nova era para a TVI?
É uma nova era para a TVI, é uma nova forma de fazer TV, porque as pessoas também estavam a precisar de ver coisas diferentes. Mas isso acontece com todos os tipos de formatos. De vez em quando, tem de se fazer uma mudança. Houve uma altura em que era só talent shows e já ninguém aguentava. Aconteceu uma mudança e as pessoas passaram a ver outra coisa. A TV, tal como a vida, é feita por ciclos.
Também era importante mudar de caras? O público tem visto Teresa Guilherme, Cristina Ferreira e Manuel Luís Goucha…
Não passa por aí. A Teresa é uma grande profissional, há formatos que ela faz de uma forma absolutamente extraordinária. É também uma pessoa de quem gosto muito e com quem tenho uma excelente relação. Tenho mesmo uma grande admiração por ela. A Teresa faz sentido na televisão sempre. Provavelmente, surgirá outro projeto, porque ela é uma pessoa com múltiplas competências, é um bichinho camaleónico e tenho a certeza de que não vai ficar de fora.
Tem conseguido conciliar tudo?
Tenho a máquina bem montada. Tenho a minha equipa de “A Tarde é Sua” muito solidária comigo e ajudam-me. Depois, tenho muito apoio da produtora Endemol. Recebo os resumos diários e vou acompanhando. O que tive de fazer foi ainda uma maior reorganização do tempo, mas acho, muito honestamente, que sou perita a geri-lo e a fazer render as coisas.
Lá em casa gostam de a ver no novo programa?
Gostam. Na estreia, disseram que estava muito bonita, que o programa é alegre e que se via, acima de tudo, que eu estava muito feliz e esse é o melhor elogio que me podiam fazer, porque estava verdadeiramente feliz.
Vídeo relacionado: Veja a apresentação de “Let’s Dance – Vamos Dançar”