Durante o programa “Passadeira Vermelha”, Cláudio Ramos mostrou-se revoltado com a RTP. O comentador do formato da SIC CARAS não entende o motivo para ver colegas a serem impedidos de acompanhar o Festival da Eurovisão a trabalho.
“Parece-me muito mal, até vergonhoso, e gostava mesmo, se pudesse, abrir um inquérito, e tentar perceber quem é que a RTP se julga para boicotar o trabalho das pessoas que fazem programas de televisão que promovem a Eurovisão”, começou por expor, revoltado. “A RTP devia ver a lista dos programas de televisão e dos jornalistas que se disponibilizam para, a custo zero, promover o Festival da Canção. A RTP acha-se no direito de pôr um traço azul como antigamente e dizer ‘este programa não vai’. Isto na minha terra tem um nome…”, continuou, acrescentando que “somos nós que pagamos” o canal público.
Já no Facebook, Cláudio Ramos esclarece que não pediu qualquer creditação para acompanhar a Eurovisão, mas que não gostou de ver colegas impedidos de fazerem trabalho de cobertura da competição: “A RTP não pode nem deve proibir nenhum canal, programa ou profissional do meio de fazer a cobertura do Festival da Canção”.
“A RTP é uma empresa pública. É o nosso dinheiro que ali está. Parte deste festival é pago por nós. Gostava mesmo que fossem esclarecidos os critérios de escolha para atribuição de credenciais de quem faz a cobertura. Não por mim, que acho tanta graça ao Festival como acho ao instagram da Madonna. A mim, meus amigos, não me faz diferença, se fizesse tinha estado ontem na gravação da primeira eliminatória”, remata o apresentador.