Katia Aveiro vai emigrar. A jovem empresária deu a conhecer a sua decisão num longo texto coo já vem sendo habitual. “Dizem por aí que devemos seguir em frente, e é isso que estou a fazer agora. É como uma velha frase que diz: ‘Vai a lugares onde tu és querida e não tolerada’. Eu poderia falar sobre toda a minha vida, sobre todos os meus passos e planos, mas não posso ,não quero , não devo o melhor eu guardo para mim,mas juro que estou feliz, tão feliz.”
Apesar de não mencionar nunca o destino, acredita-se que seja o Brasil. Foi em Gramado, situado no estado do Rio Grande do Sul, que a filha de Dolores Aveiro abriu um restaurante ao qual deu o nome de Casa Aveiro, uma homenagem à sua família de origem, com “comida portuguesa feita com coração, amor e sabor, levando tudo o que há de melhor da culinária portuguesa com os pratos assinados por Katia Aveiro, e pela sua mãe, Dona Dolores”.
A irmã de Cristiano Ronaldo diz encontrar-se dento do avião ao pé do filho mais novo, que trata carinhosamente por ‘mini-homem’, Dinis, de oito anos, e para matar saudades do filho mais velho, Rodrigo, de 18 anos, mantém a sua fotografia no fundo do tablet.
“Vocês nem devem estar percebendo, mas sim vou embora (vou estrear uma nova casa longe daqui). Eu espero que um dia eu volte, e sempre vou voltar ao meu lugar, terei sempre alguém à espera. Eu sei que sim. Só caiu a ficha de verdade agora enquanto escrevo estas palavras. Agora percebi sobre a verdadeira mudança a verdadeira escolha com as consequências, a vida é isto. Falaram-me que sou corajosa demais, e até sou, sou destemida e acredito em ciclos, em mudanças”, pode ler-se na sua mensagem.
O texto prossegue com um caráter mais pessoal, onde Katia mostra ter remado muitas vezes contra a maré. “Ao contrário de muita gente, eu nunca me permiti chegar ao fundo do poço, nunca me permiti parar, nunca quis ser o que os outros queriam que eu fosse, sempre fui eu, desde o meu primeiro suspiro, às vezes penso o necessário, faço o suficiente e aprendo ,tiro lições. Nunca fui amarga ou fechada para o mundo (mas admito apeguei-me muitas vezes a lugares e a gentes) isto é só o recomeço do incerto em busca de um certo. E é isso. Eu vou mas sempre volto, a boa filha sempre volta (não é o que dizem?!). Até um dia destes Portugal”, conclui.