A apresentadora Raquel Strada foi ao programa de Cristina Ferreira na SIC e contou-lhe pormenores da sua infância. Uma das revelações foi que Raquel passou cerca de um ano em casa quando era criança, por causa de uma doença. “Tive hepatite, e estive um ano em casa, não podia sair. Tinha 5 para 6 anos. Tenho memórias porque não podia ver ninguém. Lembro-me de ver o meu primo pela janela e dizer adeus.” A apresentadora contou que só tinha contacto com os pais e, de vez em quando, com um primo: “Às vezes ficava um bocado chateada. Mas a minha mãe era tão querida comigo, fazia-me tantas coisas, que eu aprendi a criar o meu próprio mundo, imaginário. E assim não me sentia tão sozinha.”
Ao mostrar algumas peças de roupa à Cristina Ferreira, Raquel contou que já desde pequena gostava de ousar nas escolhas de visual. “Era um bocado mais maluca. Rapei o cabelo, tive o cabelo pintado de azul, verde alface, usava as boxers do meu pai… Porque eu achava que era cool. Andava de skate então punha as calças mais caídas e os boxers à mostra.”
Infância sem Natal
Os pais de Raquel são testemunhas de jeová, e por isso a família nunca celebrou o Natal. “Não era uma coisa que me fazia diferença. Porque meus pais sempre me explicaram o porquê, porque eles acreditavam na religião piamente, e por vários motivos da vida de ambos a religião foi o porto seguro deles. E isso eu compreendo como ninguém. Porque quando estamos mal, a fé é o que nos segura. E isso eu respeito imenso.” A apresentadora disse que costumava acompanhar a família no evangelismo de porta em porta: “Acho que foi desde aí que eu ganhei este gosto de conversar com toda gente”.
Raquel já não segue a mesma religião dos pais, e revelou que a decisão foi um pouco difícil, especialmente para o progenitor: “Porque o meu pai era uma espécie de pastor, chama-se ancião. E é como tudo na vida, a tua família tem de dar o exemplo. E para ele, deixar a filha seguir o coração dela não foi fácil.” Porém, a apresentadora garante que os pais respeitam a sua escolha. Atualmente, Raquel costuma celebrar o Natal com a família do marido, Joaquim Fernandes. “Acredito muito em Deus, mas não acredito numa religião em particular. Então qualquer coisa que seja para unir as pessoas, que seja uma festa… eu estou lá!”