A poucos dias de celebrar o 58º aniversário, Júlia Pinheiro concretizou mais um desejo e está a aprender a tocar piano. “Os meus sonhos estão realizados. Na minha idade, grande parte das coisas a que aspirei estão realizadas e não tenho assim nada pendurado. Agora estou a aprender a tocar piano”, confidenciou à margem do evento em que voltou a ser distinguida como uma das Mulheres Mais Influentes do nosso país pela revista “Executiva”. “Sinto-me tão feliz com este pequeno prazer. Aprender a tocar piano é um sonho de menina”, assumiu, acrescentando que o avô também era músico: “Tenho pena de não ter aprendido a tocar um instrumento com o meu avô. Na altura ainda tentei a minha sorte, manifestando a todos o meu interesse. Mas o meu pai respondia-me, gracejando: Campainhas, minha filha. Se queres tocar algo, podes tocar campainhas”, lembrou, ela que adiou o sonho até agora. “Nunca é tarde para aprender uma coisa nova”, insistiu.
O estilo elegante e discreto de Júlia Pinheiro
As cores sóbrias e os cortes estruturados ditaram as escolhas de moda da apresentadora da SIC nesta semana.
Feliz por voltar a ser considerada uma das Mulheres Mais Influentes, a apresentadora da SIC falou sobre como é triunfar num mundo de homens. “Sou uma afortunada, tenho tido uma carreira fantástica e fui muito ajudada pelas minhas capacidades e talento, mas também fui muito ajudada por grande parte das pessoas que encontrei no meu caminho – entre elas, muitos homens. Nunca me senti travada por ser mulher em nenhum momento na minha carreira”, admitiu Júlia, mostrando-se orgulhosa por não ser “invulgar haver mulheres na primeira linha de direção de empresas de comunicação”. “No caso da SIC, quase 49% ou 50% das posições de liderança são ocupadas por mulheres. Estou num local de privilégio, onde a igualdade de género é uma questão muito sensível e muito trabalhada”, reforçou.
Em casa, Júlia Pinheiro faz questão de passar uma mensagem às filhas gémeas, Carolina e Matilde, de 27 anos. “Há mulheres que não conseguem lançar-se para voos mais altos porque estão tolhidas por condições financeiras, por estarem dependentes de um homem, e às minhas filhas, em particular, incuti essa ideia: que nunca deviam depender financeiramente de um homem, tal como eu nunca dependi financeiramente de ninguém”, rematou.