
Quintino Aires esteve esta quarta-feira, 10 de março, no programa das tardes da TVI à conversa com Manuel Luís Goucha. Entre os muitos assuntos abordados, o psicólogo falou da sua infância que descreveu como “modesta”, adolescência e ainda da sua relação famíliar onde “apesar das dificuldades”, “nunca faltou carinho”.
Emocionado, o terapeuta lembrou ainda o momento em que teve de se despedir do pai. “Tivemos a possibilidade de passar três dias num quarto com ele, eu tinha 30 e poucos anos. Eu, na altura, dava muitas aulas no Brasil, tinha uma mensagem de uma das minhas irmãs a dizer que se quisesse despedir-me do pai tinha que ir já lá e eu consegui organizar as coisas (…) e voltei para cá”, começou por lembrar sublinhando que na derradeira conversa que teve com o progenitor, “ficou tudo dito” numa “última frase”: “Obrigada, foi o melhor pai do mundo”.

Ao longo da entrevista no “Goucha”, Quintino abordou ainda as polémicas em torno do seu papel como comentador dos reality shows, e as várias criticas de que é alvo por parte de colegas de profissão, reforçando que as suas presenças em programas de televisão não poem em causa a sua credibilidade enquanto psicólogo.
“As pessoas não têm noção do quanto eu trabalho”, disse mostrando-se indiferente aos comentários que fazem em relação a si. “As coisas mais bárbaras que possam escrever em relação a mim eu não apago, porque eu preciso daqueles comentários para pensar os concorrentes também.”

Para finalizar, e depois de inúmeras surpress, Quintino Aires esclareceu o quão polémico se considera. “Polémico no sentido em que se alguém me disser que se esta mesa é de madeira castanha eu primeiro escuto e depois pergunto ‘o que é madeira?’ ou ‘o que é castanho?’, depois vou ver que não é e eu continuo a afirmar. É aí que vem o polémico”.