A apresentadora de “Quem Quer Namorar com o Agricultor?” está cada vez mais rendida às suas meninas: Alice, de três anos, e Inês, de apenas quatro meses, fruto do casamento com Daniel Oliveira. Numa publicação sincera, Andreia Rodrigues revelou que apesar de a maternidade ter sido “desde cedo” um “sonho”, percebeu aquando no nascimento da primogénita que não nasceu mãe, mas tornou-se em tal no dia do parto de Alice: “Eu nasci naquele parto e também eu precisava aprender a ser dela”.
Embevecida, a apresentadora sublinha, no entanto, que ainda que “mágica”, a maternidade “também dói”. “A maternidade dá-nos força mas também nos leva ao limite das nossas capacidades. “Nunca farei”, faremos sim! E faremos umas vezes melhor e outras pior. “Errar”, reconhecer e recomeçar é um exemplo incrível que podemos dar aos nossos filhos! Em tempos em que o parecer parece importar mais do que o ser….é essencial sermos em primeiro lugar humanos, sem “filtros”. A maternidade é uma constante busca pelo melhor, sem sabermos se o é. É num instante querer voltar lá atrás e no instante seguinte não imaginarmos a nossa vida sem os nossos filhos. É querer “fugir” e não aguentar de saudades. É ir para um qualquer lugar, com o nosso par, deixar os filhos, cuidados e amados, e reconhecer o bem que nos sabe e faz, e que não é por isso que os amamos menos”, sublinha em tom de alerta para outras mães.
E, depois do nascimento de Inês os desafios tornaram-se ainda maiores. “Agora sou mãe de duas! Gerir tempo, atenção, tentar não falhar e gerir a culpa de não o conseguir – ah, esta palavra maldita “culpa” – mas sabem uma coisa? Está tudo bem! Nos dias mais difíceis faço questão de me lembrar que sou humana e se ceder à pressão não faz mal, isso não me enfraquece”.
Finalmente, Andreia aborda um assunto que ainda é muitas vezes tabu: o corpo no pós-parto. “Ah…por falar em ser humana, o meu corpo também me lembra disso e acreditem que há dias em que não gosto muito que ele me lembre, mas respeito-o e respeitá-lo é respeitar-me, é amar-me, e é dessa mãe que as minhas filhas precisam, acima de tudo(nos momentos felizes e tristes)! Uma mãe que lamba as feridas e cuide de si para poder cuidar”, escreve lembarndo que “uma mãe que se aceite mas não tenha medo de querer a melhor versão de si mesma. É importante libertarmo-nos de julgamentos – e acreditem que, às vezes, nós somos o nosso maior inimigo . E quando as vejo dormir, depois birras, gargalhadas, choro, mama, mimo, e muitas estórias – mesmo quando já não sei o que inventar – sei que o mais importante está ali, somos nós e o amor que nos une….e que o caminho será feito de desafios, conquistas, dificuldades mas acima de tudo de amor, compaixão e compreensão!”
“Não ter medo de ser real é incrível e libertador!”, finaliza mostrando-se em paz com esta nova fase da sua vida.