Recentemente, Rui Unas, de 47 anos, partilhou a sua experiência de mergulhar numa arca com água e gelo. Na publicação que fez na sua página de Instagram, com fotos e um vídeo, o ator explicou como viveu este momento. “Primeira experiência de imersão com gelo. Foram mais de dois minutos em água a 1,8 graus”, começou por descrever, acrescentando que a terapia foi supervisionada por um especialista nesta área. “Pensei sinceramente que o meu corpo reagiria com tremideiras incontroláveis e que desistisse por não aguentar o desconforto”, continuou. “A mente, de facto, é poderosa. É ela que controla o corpo e não o contrário, se assim determinarmos. A sensação após o banho é indescritível. Um estado de consciência e bem-estar semelhante a estarmos ‘high on drugs’ [drogado]. A repetir, aprimorar e explorar esta prática, em breve”, rematou. A publicação encheu-se de gostos e os comentários multiplicaram-se. Os seguidores reagiram com várias mensagens, enaltecendo a coragem do divertido intérprete de Gabriel em “Amor, Amor”.
Mergulhar numa banheira ou arca com gelo, a temperaturas muito baixas, é uma prática recorrente entre alguns atletas e cada vez mais entre pessoas comuns, que após a prática desportiva combatem com esta terapia as dores musculares, entre outros benefícios (ver caixa). Ao praticar esta técnica terapêutica, que consiste na aplicação de muito frio no corpo humano, não deve fazê-lo por mais de dez minutos. Implementar este hábito pode ter diversos objetivos. Para além das vantagens que promove após a prática desportiva de alta intensidade, os banhos de gelo também têm um efeito psicológico e são cada vez mais recorrentes para adquirir confiança e controlar o stresse e as emoções. Estudos recentes comprovam que a técnica pode tratar doenças. Em pessoas diagnosticadas com depressão crónica, foram apresentadas melhorias com imersão de banhos de gelo três vezes por semana. E isso deve-se aos efeitos no cérebro.