Morreu o encenador Carlos Avilez, avança a SIC Notícias. Segundo aquele canal, o fundador do Teatro Experimental de Cascais perdeu a vida na madrugada desta quarta-feira, 22 de Novembro.
Carlos Avilez lutava há vários anos contra uma doença cardíaco. Tinha 84 anos e é um dos nomes maiores do teatro em Portugal. Aliás, vários atores têm por ele muita admiração, até porque se estrearam em peças no TEC. José Condessa, Bárbara Branco ou Renato Godinho são alguns desses exemplos. Quando, em Outubro recebeu o Globo de Ouro, José Condessa dedicou mesmo algumas palavras ao amigo. Algo que também Bárbara Branco já havia feito.
Nascido em 1937, estreou-se profissionalmente como ator em 1956. Ou seja, tal aconteceu na Companhia Amélia Rey Colaço- Robles Monteiro, da qual fez parte até 1963. Acabou por tornar-se encenador a conselho de Amélia Rey Colaço. Nesse mesmo ano, estreou a peça “A Castro”. Com esta arrojada encenação ganhou o estatuto de “enfant terrible” do teatro português. Em seguida, em 1965, fundou o Teatro Experimental de Cascais. Ainda hoje estava ligado a esta companhia. Mas, no seu percurso, teve passagens por França ou Polónica e chegou a ser diretor de outros teatros. Em 1993 fundou a Escola Profissional de Teatro de Cascais, onde era diretor e docente.
A sua última encenação estreou-se este fim de semana no TEC. Trata-se de “Electra”, com Bárbara Branco num dos principais papéis. A Escola Profissional de Teatro de Cascais já confirmou que morreu o encenador Carlos Avilez.
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