No último fim de semana estreou o novo programa de Duarte Siopa na Rádio Correio da Manhã. Tony Carreira foi o convidado desta primeira emissão e desabafou sobre as saudades que sente da filha, Sara Carreira. Recorde-se que a cantora morreu na noite de 5 de dezembro de 2020, vítima de um acidente de viação.
Em primeiro lugar, o canto assume que regressar aos concertos ajudou-o a seguir em frente. “E é o sítio onde eu encontrei muito conforto, muito amor, é sem dúvida o palco, depois da tragédia que vivi. É sem dúvida o sítio onde eu estou bem, estou em casa, estou em paz. É o palco”. Além disso, Tony Carreira destaca que ameniza as saudades de Sara de outras formas. “As cadelas da minha filha também me fazem muito feliz com quem eu vivo, ou elas vivem comigo. A associação da minha filha faz-me feliz. Por alto, acharemos uma volta à situação. É muito importante para mim. A associação faz-me bem, sabes?”
“Vai chegar um dia muito difícil”
Aliás, o cantor destaca que a presença das cadelas na sua vida é essencial. “Isto é uma regra de vida imposta por elas que de manhã vão comigo para o escritório, passam o dia no escritório todas as pessoas, os meus colaboradores que trabalham lá todas sabem não é que eu lhes tinha dito, mas todas cuidam das cadelas como se fossem duas funcionárias da empresa e eu para estar aqui estão a cuidar delas lá que elas ficam no escritório, e às cinco e meia, seis horas começa a Molly a ladrar a dizer que se quer ir embora e eu tenho que ir embora…”
Por fim, Tony Carreira desabafou sobre como vive este momento do ano. De recordar que a cantora morreu há quatro anos. “Ela teria 25 anos agora. E agora estamos num período, para mim, muito difícil. Que é, já passou um dia difícil que é os anos dela, onde eu este ano nem sequer publiquei nada nas redes, porque não estava em condições de o fazer e não queria fazê-lo. Agradeço às pessoas todas que mandaram mensagens de comemorar o aniversário dela. E agora vai chegar um dia muito difícil, que é o 5 de dezembro, e depois vem o Natal, que é um dia difícil. Estou mortinho que chege o dia 1 de janeiro.”