
Quem é Camila Parker Bowles? Carlos III conheceu Camila em 1971. Entretanto, 34 anos depois, trocaram alianças. Isso apesar das críticas da sociedade britânica por terem uma relação extraconjugal quando ele mantinha o casamento com Diana Spencer.
Camila nasceu em 17 de julho de 1947 no King’s College Hospital, em Londres. Sendo assim, foi a primeira dos três filhos de um ex-oficial do exército e uma dona de casa. A família possuía títulos da nobreza, o avô paterno (Rolando Cubitt), era o terceiro Barão de Ashcombe. Além disso, como curiosidade, a sua bisavó materna, Alice Keppel, foi amante de Eduardo VII, que foi rei entre 1901 a 1910. Por outro lado, é também curioso que a rainha consorte seja prima distante de Lady Di porque ambas descendem do rei Carlos II.
Os primeiros anos da infância e Camila foram passados perto da cidade de Plumpton, no sudeste da Inglaterra, mas quando celebrou o 5º aniversário foi para o colégio Dumbrells School, em Sussex. Aos 10 anos chegou a Londres para estudar na Queen’s Gate School, onde ficou até os 16 anos. Mudou-se para a Suíça e finalizou os seus estudos em Mon Fertile, uma escola que preparava as raparigas para a vida social. A seguir viajou para a França e estudou francês durante seis meses no Institut Britannique, em Paris.

Quem é Camila Parker Bowles? De amante a rainha do Reino Unido
O primeiro trabalho de Camila foi como secretária e foi essa função que desempenhou em várias empresas de Londres. Na capital inglesa trabalhou depois como rececionista numa loja de decoração, até casar-se com o brigadeiro Andrew Henry Parker Bowles. Os seus hobbies são a pintura, horticultura e jardinagem. Terá sido isso que levou a desenvolver a amizade com Carlos III depois de se terem conhecido em 1971 durante uma partida de pólo no Windsor Great Park. Acabaram por se envolver nua relação amorosa até ao casamento dela, em 1973. O casal teve dois filhos, Laura e Tom, mas o casamento foi-se desmoronando.
Quando o príncipe Carlos estava casado com Diana surgiram os primeiros rumores de uma relação extraconjugal com Camila. Diana, inclusive, afirmou que o adultério foi o motivo da separação do príncipe Carlos na sua biografia “Diana: Her True Story”, de Andrew Morton, publicada pela primeira vez em 1992. Anos depois, a 9 de abril de 2005, Carlos II e Camila casara-se, em Windsor Guidhall, mas não evitaram a polémica, quer do lado político, quer religioso. A igreja anglicana não aceitava o casamento de pessoas divorciadas. Além disso, a opinião pública britânica tinha dificuldades em aceitar uma nova Diana. Numa entrevista concedida à revista “Vogue”, o ano passado,Camila confidenciou: “Eu senti que escrutinada durante tanto tempo que tive de encontrar uma maneira de viver com isso. Ninguém gosta de ser observada e criticada o tempo todo, mas tento conviver com isso”.
Apesar de todas as críticas e polémicas, ela teve a aprovação de Isabel II e, enquanto duquesa da Cornualha tornou-se patrona de várias instituições de caridade. A 6 de maio é coroada rainha consorte ao lado de Carlos III.