
Tem 30 anos, um sorriso que contagia e chegou à casa de Cristina Ferreira munida de vários presentes para a apresentadora. “Tens um sorriso tão bonito”, comentou a estrela da SIC, que abriu portas à grande surpresa da terceira temporada de “Quem Quer Namorar com o Agricultor”, que este domingo se estreia na SIC. Durante pouco mais de 14 minutos, Catarina Manique fez uma viagem pela sua história de vida. E que vida! Apesar da tenra idade, a rapariga já passou por muito.
Leucemia aos 12 anos
Natural de uma aldeia no Fundão, viu a vida provocar-lhe um grande susto ainda na adolescência. O primeiro diagnóstico foi um vírus gripal. Depois uma leucemia. As nódoas negras, o cansaço e as dores no corpo permaneciam. Sentiu-se mal e foi levada para o hospital. O primeiro diagnóstico chegou: teve uma Leucemia Mioloide Crónica. “Saí mais forte de tudo isto. Quando passamos por um processo destes faz-nos crescer, mesmo que não queiramos”, disse a agricultora.
Divórcio dos pais
Superada a doença, a candidata de “Quem Quer Namorar com o Agricultor” passou por uma nova situação delicada. Ainda adolescente, viu o casamento dos pais terminar. “Foi logo depois de eu fazer o transplante. Foi um acumular de situações, a doença não ajudou, se calhar, mas é a vida”, recordou, assumindo: “Uma pessoa fica sempre triste, mas temos que compreender e ver a realidade, encará-la”. Chegou então o padrasto à sua vida e ainda hoje por lá permanece. “Gosto muito dele e ele trata-me mesmo muito bem”.
Casamento e… separação
Aos 24 anos, Catarina Manique vivia um romance bonito e decidiu dar o passo que se seguia. Casou-se e teve uma cerimónia muito feliz. Mas nem tudo correu como desejado e três anos e meio depois, chegou o divórcio. Só há pouco tempo enterrou este episódio. “Passado algum tempo, já conversámos e percebemos onde errámos, pedimos desculpas um ao outro. Ele sabe que eu estou aqui, eu sei que ele está lá”, descreveu, explicando que tudo isto lhe deu “tranquilidade para o futuro”.
“Está muito mau para os agricultores”
A concorrente da experiência social da SIC sempre viveu do campo, mas só em janeiro de 2019, juntamente com a progenitora, decidiram montar a própria queijaria. “Aconteceram várias coisas e temos que tomar decisões para a nossa vida”, justificou. Mas o negócio atravessa agora um período difícil. “Isto agora está muito mau e nós não fazemos só o queijo, vendemos também o leite. Está muito mau para os agricultores”, queixou-se, deixando um pedido: “Gostava que dessem mais valor aos agricultores”.