Ao saber que não é pai de Martim, Tiago vê a sua vida mergulhar num terrível pesadelo. Completamente atordoado, bebe compulsivamente. O pai tenta chamá-lo à razão. “Disseste que ias pedir um teste de ADN, é fazer o teste e esperar o resultado”. O vilão mostra-se ansioso e garante que não vai conseguir aguardar pelos resultados. “O Martim é a única família de sangue que tenho! Não tenho mais ninguém!”, queixa-se, bebendo mais um copo. “Independentemente do resultado, o Martim vai ser sempre teu filho. Sempre. Como tu és meu”, explica-lhe Tomás, deixando-o sozinho a procurar o histórico médico de Eduarda e Beatriz. Mais tarde, o candidato à câmara, vai ter com Tiago e este confirma que Eduarda está a dizer a verdade, depois de ter confirmado os tipos de sangue de cada um deles. “Eu e a Beatriz não podemos ter um filho com o tipo de sangue do Martim. Ele não é nosso filho…”, lamenta. “Como é que aquela filha da mãe teve coragem?! Eu vou matá-la! Aquela gaja destruiu a minha vida!”, grita, desesperado.
Diogo está a trabalhar quando é surpreendido por uma chamada de Carlos, que o alerta para o facto de Tiago ter acabado de sair da taberna visivelmente embriagado. Preocupado, o militar sai para ir ver o que se passa com o irmão. Este cambaleia bêbado pela rua com uma garrafa na mão. Diogo avista-o e chama por ele. O médico repara no vilão, que está na mota, mas ignora-o. “Vai à merda”, diz-lhe. Nesse instante, surge um trator que avança na direção deles, mas o militar não o vê. “Espera! Não estás em condições de ficar sozinho. Eu levo-te à taberna do teu pai”, propõe-lhe. Mas Tiago nem o quer ouvir e afasta-se, sem noção do perigo. Nesse instante, Diogo vira-se e vê o irmão a ser atropelado. Aproxima-se e repara que está inconsciente. “Tiago… Tiago, consegues ouvir-me?”, pergunta-lhe. O médico acaba por despertar, rabugento e com dores. “Tira lá as mãos de cima de mim… Deixa-me, chato!”. O militar ainda o tenta segurar e chega Carlos, que os ajuda a saírem dali.
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