Desde a primeira gala de “Big Brother” que Zena conquistou os portugueses com a doçura e simpatia. A revista “TvMais” esteve à conversa com Odile, a mãe da jovem madeirense, que nos revelou a história de vida da sua menina.
Desde tenra idade que a madeirense mostrou ser uma criança muito sociável. Em Paris, onde cresceu, deu pequenas dores de cabeça à mãe. “Ela, com 2 aninhos, já se queria exprimir, tudo em Francês, claro. Ia para as pessoas, no supermercado ia ter com quem não conhecia, mandava beijinhos… Às vezes, até tinha de pedir desculpas porque ela ia às mesas e começava a falar com toda a gente. Era uma menina com muita luz, muito positiva, muito preocupada com a natureza”, admite, entre sorrisos, a progenitora, ela que ainda hoje é a melhor amiga da filha. “Somos muito próximas e partilhamos tudo.”
Quando Zena estava prestes a fazer 11 anos, os pais tomaram uma decisão: regressar à Madeira. “Vivíamos numa zona muito boa, na parte sul de Paris, a cinco minutos da Torre Eiffel. Depois, ainda comprámos um apartamento na parte norte de Paris, mas não deu em nada. Era uma zona bastante comercial, com muita gente, e decidimos voltar para a Madeira, porque estava a ver que era muito complicado lá. Queríamos, acima de tudo, estabilidade a nível social”, lembra Odile. Antes de concretizarem o regresso, conversaram com os dois filhos. “Falámos em conjunto, eles disseram que sim. Eram crianças, mas já eram maduros. Com 11 anos, a Zena já tinha muita maturidade. Ela disse-me: Mãe, sei que vai ser complicado ir para a escola, mas vou lutar”, confidencia.
E assim foi! O casal comprou uma casa na zona do Caniço e surgiram algumas dificuldades para os herdeiros. “Ela começou a fazer amigos, mas a língua foi muito complicada. Havia muito bullying porque não falava bem o português e, em vez de a corrigirem, gozavam com ela. Mas ela nunca entrou nesse jogo”, defende Odile. “Em casa, sempre lhe disse para ser superior a isso, dei-lhe armas para superar essa situação, porque era algo que também já acontecia em França. Dizia-lhe para crescer, que quem fazia isso era porque tinha algum problema”, acrescenta. E é por isso que a jovem não consegue ver maldade nos outros. “Quando uma pessoa não é correta com ela, a Zena tenta sempre ver o porquê, quer perceber porque é que a pessoa é assim. Ela acredita que, quando alguém não é boa pessoa… tem algo ali escondido.” Hoje, a mãe da candidata de “Big Brother – A Revolução” não tem dúvidas de que ela é alguém tão de bem com a vida por tudo isto. E para tal muito contribuiu a vinda para a “pérola do Atlântico”. “Ela cresceu imenso cá. Conseguimos falar com toda a gente, os madeirenses são sociáveis. Em França era casa, trabalho, escola. Por isso é que não ficou nenhum trauma, ela aprendeu a não dar valor a quem não interessa. Nunca se rebaixou a nada.”