A grande vilã de “A Serra” não quer que se saiba mais sobre a morte de Artur e para isso está disposta a tudo. farta de ver Fátima a tentar meter-se no seu caminho, a mãe de Mariana decide atingir a rival num dos seus calcanhares de Aquiles: a sobrinha, Anabela.
Assim, apanha a menina no tanque, enquanto esta coloca um barco de papel por lá. De repente, ela é apanhada de surpresa por Carlota, que sorri e a saúda. “Sabes que é perigoso brincar nestes tanques”, adverte. Anabela levanta-se e afasta-se da vilã, assustada. Ainda pergunta porquê, mas ela não responde.
Instantes depois, Fátima está em casa, a arrumar a louça quando recebe uma chamada de um número desconhecido. É Carlota, com a voz distorcida. “Sabes onde está a tua sobrinha?”, questiona. A filha de Silvério pergunta quem fala, mas do outro lado não respondem. “Anabela, és tu? Que brincadeira é esta? Fala como deve ser e devolve o telemóvel à Leonor, ainda o estragas”, adverte a amiga de Guilherme. “Encontrei a Anabela a brincar sozinha no tanque. Já viste o perigo? Se continuas a incomodar as pessoas sérias e importantes desta terra, a Anabela vai fazer companhia ao pai”, anuncia a vilã. Fátima continua a tentar saber quem fala, mas a chamada é desligada e ela fica em desespero.
Preocupada, Fátima anda pela aldeia à procura da sobrinha. Ao pé do tanque encontra-se com Sãozinha e pergunta-lhe se viu a menina. A empregada da fábrica de burel nega. De repente, ao longe, aparece a melhor amiga de Leonor. “Estou bem. Porque é que estás assim tão aflita?”, questiona a menina. A tia disfarça e quer saber se alguém estranho esteve com ela. “Um estranho não, mas esteve cá aquela parva da Espinhosa”, solta. Fátima mal contém a fúria e pergunta o que é que ela fez à sobrinha. “Nada. Por acaso até foi simpática. Disse que eu e a Leonor podíamos ir nadar para a piscina do hotel”. Sãozinha confirma a versão da menina e esta pergunta se pode ir com a prima à piscina do hotel. “Não, não podes. Não te quero perto daquela gente. E mete uma coisa na cabeça: aquela mulher não é simpática, não é boa, não é nada. Ela é má e perigosa. Percebeste?”, afirma. Anabela encolhe os ombros e a padeira corrobora: “É da família. Nunca foram boa rês, mas desta vez ela estava mesmo simpática”. “Essa mulher não dá ponto sem nó”, finaliza Fátima.